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País terá 20 escolas para estimular mais inovação nas empresas
CNI, Sebrae e Finep querem duplicar o investimento em inovação no país até 2012
AGNALDO BRITO
DE SÃO PAULO
Vinte escolas distribuídas
pelo país serão montadas para o ensino da inovação no
ambiente industrial.
Governo e empresários
aplicarão mais de R$ 100 milhões na construção de 20
núcleos, todos em federações estaduais da indústria.
A estrutura será montada
para formar 1.600 gestores
da inovação. A ideia é fazer
que esse grupo ajude 18 mil
empresas a propor projetos
de pesquisa.
Na moderna indústria,
inovação é gasto essencial
para suportar a competição
local e internacional. A preocupação é de que essa mobilização de dinheiro e de gente para a pesquisa e o desenvolvimento de produtos no
ambiente industrial ainda é
incipiente no país.
Hoje, recursos disponíveis
em editais da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e em linhas do BNDES
(Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) não são usados pela falta de projetos.
Segundo Robson Andrade, presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), a iniciativa integra um
esforço do setor industrial e
de governo com objetivo de
ampliar nesse campo para
além dos atuais 1% do PIB.
"A nossa meta é dobrar o
investimento em P&D até
2012, alcançando a marca de
R$ 40 bilhões com investimento em inovação ao ano",
disse. Além da CNI, o investimento nas escolas de formação de "gestores da inovação" também receberá recursos do Sebrae e da Finep.
Os núcleos são parte da
chamada "Mobilização Empresarial para a Inovação",
capitaneada pela CNI.
O plano é repetir o bem-sucedido movimento pela qualidade, que ganhou robustez
nos anos 1990.
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