São Paulo, quarta-feira, 29 de junho de 2011

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Operação está entre as três maiores já feitas pelo banco

DO RIO

A entrada do BNDES na proposta do Pão de Açúcar para comprar o Carrefour está entre as três maiores operações de participação já feitas pelo banco, ao lado de JBS Friboi e Oi-BrT.
No processo de fusão que criou o frigorífico JBS Friboi, o volume liberado pelo banco para o grupo já chega a R$ 7,5 bilhões, mas o pacote também inclui a liberação de financiamento, o que ainda não está previsto no casamento Pão de Açúcar-Carrefour. A instituição tem participação de 22,36% na JBS.
Para a fusão Oi-BrT, que originou a maior empresa de telefonia do país (depois superada por Telefônica-Vivo), os recursos somam R$ 6,9 bilhões entre participação e empréstimos.
Se concretizada, a criação do Novo Pão de Açúcar será mais um passo do banco na sua estratégia de criação de "campeãs nacionais".
A participação direta da instituição na formação de grandes grupos empresariais brasileiros é a característica mais marcante da gestão de seu atual presidente, Luciano Coutinho, que ocupa o cargo desde abril de 2007.

ALIMENTOS
O apoio à política de internacionalização das empresas nacionais, argumento utilizado para a participação na fusão Pão de Açúcar/Carrefour, já vinha ocorrendo na área de alimentos, em que o movimento de consolidação é mais vigoroso.
O JBS Friboi recebeu em várias ocasiões recursos do banco, já que houve processo de aquisição de terceiros (Bertin, Marfrig, Pilgrim's e Swift são parte da gigante).
Ainda no segmento alimentício, o BNDES adquiriu R$ 750 milhões em ações ordinárias da Brasil Foods, oriunda da fusão entre a Sadia e a Perdigão.
O BNDES liberou também R$ 2,4 bilhões para que o grupo Votorantim incorporasse a Aracruz, formando a Fibria, na área de celulose.
(LEILA COIMBRA)


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