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Mercado Aberto
MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br
Brasil é o 42º em economia digital, diz estudo
A economia digital no Brasil ainda patina. O país ocupou a 42ª posição em ranking
produzido anualmente pela
IBM e pela unidade de inteligência da "The Economist".
A pesquisa, que avalia a
capacidade de 70 países de
absorver novas tecnologias
de informação e comunicação e aplicá-las no desenvolvimento econômico e social,
colocou a Suécia na primeira
posição, seguida por Dinamarca, EUA e Finlândia.
O Brasil perde para países
como Chile, Estônia, Cingapura e Grécia. Na América
Latina, o país ocupa o segundo lugar no ranking.
"Na Suécia, a atenção do
governo em tecnologia da informação, educação e cultura ajuda no aumento do número de usuários de serviços
digitais", diz Felipe Botto,
executivo da IBM Brasil.
Com nota de 5,27 de um total de 10 pontos, o Brasil lidera entre os países do BRIC,
com o melhor ambiente geral
para o crescimento do comércio eletrônico.
A economia brasileira
avançou na categoria "ambiente de negócios", com
melhores desempenhos em
oportunidade de mercado e
em política de investimento
estrangeiro.
No entanto, teve pior desempenho em "visão e política do governo" e "ambiente
social e cultural", com queda
na nota de nível educacional.
A categoria "infraestrutura de tecnologia e conectividade" aponta que a internet
alcançou percentual de crescimento menor que no ano
passado no Brasil.
País lidera investimento imobiliário
no mundo
Os investimentos diretos
em imóveis comerciais registraram aumento de 54% no
segundo trimestre deste ano
nas Américas, atingindo
US$ 21,4 bilhões.
O Brasil liderou o crescimento de investimento no
mundo, segundo a consultoria Jones Lang LaSalle, que
elaborou o levantamento.
Do primeiro trimestre deste ano para o segundo, o volume aplicado em imóveis
comerciais no mercado brasileiro quase triplicou, saltando de US$ 577 milhões para cerca de US$ 1,6 bilhão.
"Está havendo um movimento de desmobilização para reinvestimentos. O que
acaba gerando uma maior
oferta de imóveis para aquisição", diz Lilian Feng, responsável pela área de pesquisa
da consultoria no Brasil.
A tendência é o aumento
da aquisição de empreendimentos ainda em desenvolvimento, segundo Feng. "Como o mercado de imóveis
corporativos está aquecido, o
risco acaba sendo menor."
Mercado... A oferta de
imóveis usados, residenciais e
comerciais para venda na cidade de São Paulo subiu 34%
de janeiro a junho deste ano,
ante o mesmo período de
2009, segundo levantamento
da empresa de administração
imobiliária Lello. No primeiro
semestre, a quantidade de
imóveis prontos comercializados na capital também registrou alta, de 24%, sobre o primeiro semestre de 2009, de
acordo com a pesquisa.
...imobiliário Entre os
imóveis residenciais disponíveis, 54% das unidades ofertadas para venda foram apartamentos. Grande parte são de
três e quatro dormitórios com
vaga de garagem. Outros 46%
são casas, segundo o estudo
da administradora Lello. Das
unidades com finalidade comercial oferecidas para venda, 43% são casas ou sobrados, 15% são terrenos, 14%
são prédios comerciais e 11%
são lojas e sobrelojas.
DE VOLTA PARA CASA
Depois de 12 anos de Microsoft nos EUA, o advogado
Luiz Azevedo Sette retorna
ao escritório Azevedo Sette,
como sócio sênior.
Chegou a vice-presidente
juridíco na gigante americana, responsável por toda
operação de vendas da empresa, à frente de uma equipe de 170 advogados internos em todo mundo.
Foi, aos 31 anos, o executivo mais jovem em cargo de
direção na Microsoft. Antes
de voltar, o advogado fez seminários sobre oportunidades no Brasil em Dallas,
Houston e Miami, nos EUA.
Na bagagem, vieram mandatos para investir em empresas de alimentos, de ração para animais e em mineração", diz. No setor de
alimentos, enquanto americanos querem comprar
marcas que agreguem valor, chineses visam criar polo de exportação e estão de
olho em armazenagem e
"tradings" de alimentos,
segundo Sette.
"Há dinheiro disponível,
mas investidores após a crise querem investir em projetos já pesquisados com
capacidade comprovada",
diz o advogado. "Nada de
caixas pretas, comuns no
setor de mineração."
NEGÓCIO DE BRINQUEDO
O próximo passo da Ri
Happy, rede de lojas de
brinquedos, é rumo ao Norte. A empresa inaugura, no
mês que vem, a primeira loja no Tocantins, o 18º Estado do país com a marca, e
negocia unidades em Belém e Manaus para 2011.
"Há carência de oferta
nessa região. No Brasil ainda há oportunidade de crescer", diz Ricardo Sayon, diretor da empresa. Paralelo à
expansão nortista, a empresa cresce nas outras regiões.
Mais filiais estão previstas
neste ano em São Vicente
(SP), Porto Alegre (RS), Belo
Horizonte (MG), Maringá
(PR) e São Gonçalo (RJ).
Além dos lançamentos, a
ampliação de lojas instaladas está na pauta, como a
do Shopping Iguatemi, em
SP. Sayon prevê faturamento 15% maior neste ano.
Trabalho O apagão de
mão de obra qualificada elevou a movimentação de funcionários nas empresas, segundo pesquisa da Abraman
(Associação Brasileira de Manutenção). O índice que mede
o giro de pessoal na indústria
subiu de 2,39% no levantamento anterior para 3,7%, porque as empresas têm disputado profissionais qualificados.
Mão de obra A sondagem da Abraman, que apura
dados com companhias dos
setores de mineração, siderurgia, petróleo, papel e celulose,
entre outras, também aponta
maior investimento, de R$ 120
bilhões por ano das indústrias
na área de manutenção.
Moda... O grupo londrino
Farfetch.com, um shopping
de moda on-line de marcas famosas, acaba de receber capital de US$ 4,5 milhões do fundo de investimento Advent
Venture Partners. Cerca de
40% desse investimento virá
para a expansão do mercado
brasileiro, na contratação de
pessoal e em marketing.
...on-line A meta da empresa no Brasil é fechar o ano
com 20 marcas brasileiras de
roupas e acessórios de luxo,
segundo Daniela Cecílio, presidente da Farfetch no Brasil.
Hoje, o site trabalha com oito
marcas brasileiras e mais de
mil importadas. "No Brasil, a
compra de roupas pela internet ainda é uma cultura nova,
mas está mudando", diz ela.
Mordida O Sudeste apresentou concentração de 65,3%
dos beneficiários do mercado
de planos odontológicos em
2009, segundo o Sinog (Sindicato Nacional das Empresas
de Odontologia de Grupo).
com JOANA CUNHA, ALESSANDRA KIANEK e FLÁVIA MARCONDES
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