São Paulo, quinta-feira, 29 de setembro de 2011

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Aumenta adesão à greve dos bancários no país

Ao todo, 6.248 agências não funcionaram, quase o dobro do que na terça

Trabalhadores e patrões seguem em impasse; nenhuma proposta foi apresentada e não há negociação prevista

CIRILO JUNIOR

DE SÃO PAULO

A adesão à greve dos bancários cresceu ontem, de acordo com o sindicato, no segundo dia de paralisação da categoria.
Ao todo, 6.248 agências não funcionaram, 49% a mais do que na terça, quando 4.191 unidades ficaram fechadas. No país, existem mais de 20 mil agências bancárias.
Os números são da Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), que coordena os sindicatos dos bancários.
Enquanto isso, segue o impasse entre patrões e trabalhadores. Não houve negociação durante o dia e nenhuma reunião para tratar da questão foi agendada.
"Desde sexta-feira passada a Fenaban [federação dos bancos] não fez nenhum contato. Estamos à disposição para o diálogo", afirma o presidente da Contraf, Carlos Cordeiro.
Na terça-feira à noite, o sindicato de Roraima aprovou adesão à greve que já havia começado nos outros 25 estados e no Distrito Federal.
Os bancários de Roraima, no entanto, somente vão cruzar os braços a partir da próxima segunda-feira.
A categoria pede 12,8% de reajuste sobre o piso de R$ 1.250 e maior participação nos lucros. A proposta de 8% de aumento feita pelos bancos foi rejeitada.
A Fenaban informou que aguarda a retomada das conversações com o Comando Nacional dos Bancários para a definição de um acordo. A entidade, no entanto, não especificou se prepara uma nova proposta.
"A paralisação dos bancários segue parcial, mas causando muitos transtornos à população", afirmou, em nota, a Fenaban.


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