São Paulo, domingo, 30 de maio de 2010 |
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ENTREVISTA CARLOS MIELE Custos no Brasil são inviáveis para competir lá fora
DONO DA M.OFFICER QUER SER A GRANDE MARCA BRASILEIRA NO EXTERIOR E DIZ QUE GOVERNO DEVERIA REDUZIR IMPOSTO PARA DESIGN DE MODA
Com presença em 27 países, incluindo lojas em Nova
York e Paris, o estilista Carlos
Miele, dono da M.Officer e da
grife que leva seu nome, quer
ser a grande marca brasileira
no exterior.
Folha - Grifes nacionais, como M.Officer, Colcci, Totem,
estão começando a importar
peças da China. Isso é uma
tendência?
A importação de têxteis aumentou 189% no primeiro bimestre. Você importa produtos da China?
Quem compra da China hoje
está em busca de inovação e
qualidade, não só de preço?
E por que a nossa indústria
têxtil não consegue dar esse
salto tecnológico?
Muitas grifes brasileiras tentaram se internacionalizar,
mas não tiveram sucesso. Por
que isso acontece?
A profissionalização do setor,
com entrada de fundos de
"private equity", e a formação de grandes grupos, como
InBrands, AMC Têxtil, Marisol, ajudam nesse processo?
O Brasil é pequeno para
ocupar esse espaço no
mundo? |
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