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Aplicativos de celular para a Copa abrem nova frente de marketing
Empresas oferecem itens relacionados ao futebol visando relação diferenciada com clientes
No início do ano, apenas
14% das 500 maiores
companhias do país já
tinham desenvolvido
aplicativos móveis
Javier Soriano/France Presse
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Torcedor fotografa o jogo da Copa do Mundo entre Espanha e Portugal, na Cidade do Cabo
DENISE MENCHEN
DO RIO
Incipiente no Brasil, o desenvolvimento de aplicativos
patrocinados para telefones
celulares ganhou força com a
Copa do Mundo.
Marcas como TAM, Vivo,
Extra e TIM aproveitaram o
evento para lançar programas gratuitos que permitem
checar a classificação das seleções, perfis dos jogadores,
a escalação das equipes e receber alertas de gol.
O objetivo comum é marcar presença no dia a dia dos
consumidores, cada vez mais
conectados. "As pessoas esquecem a carteira em casa,
mas não esquecem o celular", diz a gerente de marketing do grupo Pão de Açúcar,
Andréa Dietrich.
Patrocinadora oficial da
seleção brasileira, a bandeira
Extra lançou em março o
aplicativo "Torcida Extra",
que disponibiliza notícias e
tabelas dos jogos, além de divulgar promoções e ajudar o
usuário a localizar o supermercado mais próximo.
Outra patrocinadora da seleção, a TAM disponibiliza o
"Paixão por Torcer".
Empresários apostam que,
com a expansão dos smartphones no mercado, essas
iniciativas devem aumentar.
A consultoria Gartner estima
em US$ 6,8 bilhões o faturamento mundial do setor neste ano. Para 2013, a previsão
é de US$ 29,5 bilhões.
No Brasil, as companhias
com presença nos celulares
ainda são minoria: uma pesquisa feita entre novembro
de 2009 e fevereiro de 2010
revelou que apenas 14% das
500 maiores empresas do
país já tinham desenvolvido
algum aplicativo.
"Elas ainda estão se movimentando para marcar presença nessa nova mídia", diz
Guilherme Santa Rosa, sócio-diretor da Mowa, responsável pelo estudo.
Alexandre van Beeck, diretor de planejamento da
agência Future Group, adverte que as iniciativas precisam
ser bem pensadas. "Da mesma forma que as pessoas baixam um aplicativo com facilidade, também o descartam
com facilidade."
Para Santa Rosa, da Mowa, este é um "momento de
ouro" para os aplicativos. "O
que gera resultado é o conteúdo relevante, e, para os
brasileiros, a Copa é extremamente relevante."
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