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Fazenda quer restrições a Sadia e Perdigão
Seae recomenda venda
de marcas como Doriana
DE BRASÍLIA
A Sadia e a Perdigão podem ter de vender marcas como Batavo e Doriana para ter
a fusão das duas empresas
aprovada pelos órgãos de defesa da concorrência.
É o que recomenda parecer da Seae (Secretaria de
Acompanhamento Econômico), do Ministério da Fazenda, divulgado ontem.
Alternativa recomendada
pela Seae seria repassar a um
concorrente por pelo menos
cinco anos o direito de uso da
marca Sadia ou Perdigão.
O documento serve como
base para o julgamento do
Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica),
que dará a palavra final sobre o assunto e não é obrigado a seguir a Seae.
A SDE (Secretaria de Defesa da Concorrência) também
deve dar seu parecer.
No relatório, a Seae afirma
que a fusão das duas empresas causa muita concentração no mercado, principalmente em áreas como lasanhas, pizzas congeladas e
hambúrgueres e margarinas.
A operação foi anunciada
em 2009 e criou a BRF-Brasil
Foods, com receita anual superior a R$ 22 bilhões.
A BRF informou, via assessoria, que vai analisar o parecer e se manifestará no momento oportuno.
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