São Paulo, sábado, 30 de outubro de 2010

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3% têm problema no trabalho por dados na web

DE SÃO PAULO

Em plena era digital, o provérbio "diz-me com quem andas que te direi quem és" ganhou a versão "mostra-me o que postas que te direi quem és".
Segundo a pesquisa da TNS Research, encomendada pela Nokia, 24% dos entrevistados já usaram a rede para pesquisar sobre candidatos a vagas na empresa.
"No passado, as pesquisas eram iniciativas pessoais dos funcionários do RH. Há cerca de um ano, a prática passou a ser estruturada", diz Joyce Jane, presidente da consultoria iDigo.
Redes sociais corporativas como LinkedIn e Plaxo tendem a ser pesquisadas para descobrir qualificações profissionais, enquanto Facebook, Orkut e mesmo o Twitter são usadas para impressões pessoais.
Até mesmo quem está empregado também deve ter cuidado: 3% dos entrevistados pelo levantamento afirmaram que já tiveram problemas no trabalho em virtude das informações de redes sociais.
Os limites éticos sobre as buscas são questionados.
"A pesquisa nas redes sociais não deve substituir entrevistas que avaliem o profissional. Também não é ético utilizar a rede para banir um candidato por suas escolhas pessoais", afirma Rodrigo Vianna, da empresa de recrutamento Hays.


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