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3% têm problema no trabalho por dados na web
DE SÃO PAULO
Em plena era digital, o
provérbio "diz-me com
quem andas que te direi
quem és" ganhou a versão
"mostra-me o que postas
que te direi quem és".
Segundo a pesquisa da
TNS Research, encomendada pela Nokia, 24% dos entrevistados já usaram a rede
para pesquisar sobre candidatos a vagas na empresa.
"No passado, as pesquisas eram iniciativas pessoais dos funcionários do
RH. Há cerca de um ano, a
prática passou a ser estruturada", diz Joyce Jane, presidente da consultoria iDigo.
Redes sociais corporativas como LinkedIn e Plaxo
tendem a ser pesquisadas
para descobrir qualificações profissionais, enquanto Facebook, Orkut e mesmo o Twitter são usadas para impressões pessoais.
Até mesmo quem está
empregado também deve
ter cuidado: 3% dos entrevistados pelo levantamento
afirmaram que já tiveram
problemas no trabalho em
virtude das informações de
redes sociais.
Os limites éticos sobre as
buscas são questionados.
"A pesquisa nas redes sociais não deve substituir entrevistas que avaliem o profissional. Também não é ético utilizar a rede para banir
um candidato por suas escolhas pessoais", afirma
Rodrigo Vianna, da empresa de recrutamento Hays.
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