São Paulo, terça-feira, 30 de novembro de 2010

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Amazon quer investir em novos mercados

Varejista renova plataforma de comércio eletrônico para facilitar a conquista de consumidores de outros países

Ideia é traduzir o conteúdo do site para vários idiomas e ajustar os impostos, os preços e as opções de entrega

DE SÃO PAULO

A Amazon pretende renovar a sua plataforma internacional de comércio eletrônico para facilitar a conquista de consumidores em novos mercados, relatou anteontem o "Financial Times".
A maior varejista on-line em número de visitantes opera em seis países (Canadá, China, Japão, Reino Unido, Alemanha e França), além dos Estados Unidos, e já montou uma nova equipe para ajudar na expansão.
A ideia, segundo o jornal britânico, é traduzir o conteúdo do site para diferentes idiomas e ajustar os impostos, preços e opções de entrega para atender melhor os clientes locais.
A empresa busca agora um engenheiro de software para compor seu "novo time", afirma o "Financial Times". De acordo com o que diz um anúncio de emprego da Amazon, esse time irá "causar um impacto substancial em como a Amazon faz negócios ao redor do mundo".
Atualmente, a empresa oferece aos compradores que não moram nos EUA a capacidade de pagamento em suas próprias moedas.

GLOBALIZAÇÃO ON-LINE
A Amazon não entra em um novo país desde 2004, quando comprou o Joyo.com, seu site chinês. Em vez disso, segundo o jornal britânico, concentrou-se na expansão de novas categorias de produtos nos seus sites globais.
A tentativa de crescimento em novos mercados denota a crescente globalização do varejo on-line no mundo.
Empresas como a Gap, varejista de vestuário dos EUA, e Walmart, maior varejista do mundo em vendas, já procuram utilizar sites de comércio eletrônico e entrega em diversos países para atingir uma audiência maior.
O Walmart investiu pesado em sua plataforma de e-commerce nos últimos dois anos e planeja atingir clientes tanto em mercados já existentes quanto nos que não têm lojas físicas.
Já a Gap lançou recentemente um site destinado ao Reino Unido e a outros países da Europa ocidental, apesar de os clientes só poderem pagar em libras esterlinas. A companhia também estreou seus primeiros sites no Canadá e na China.
A Rakuten, maior varejista on-line do Japão, adquiriu páginas nos EUA, Europa e China para conquistar mercados on-line com o estilo eBay.
Outra varejista que quer aumentar suas vendas internacionais por meio do comércio eletrônico é a Marks and Spencer, do Reino Unido, já que seu contrato que garante um site administrado pela própria Amazon expira em 2013.
O Tesco, grupo de supermercados do Reino Unido, também disse que planeja abrir sites de comércio eletrônico na China, na Polônia e na República Tcheca.


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