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Amazon quer investir em novos mercados
Varejista renova plataforma de comércio eletrônico para facilitar a conquista de consumidores de outros países
Ideia é traduzir o conteúdo do site para vários idiomas e ajustar os impostos, os preços e as opções de entrega
DE SÃO PAULO
A Amazon pretende renovar a sua plataforma internacional de comércio eletrônico para facilitar a conquista
de consumidores em novos
mercados, relatou anteontem o "Financial Times".
A maior varejista on-line
em número de visitantes opera em seis países (Canadá,
China, Japão, Reino Unido,
Alemanha e França), além
dos Estados Unidos, e já
montou uma nova equipe
para ajudar na expansão.
A ideia, segundo o jornal
britânico, é traduzir o conteúdo do site para diferentes
idiomas e ajustar os impostos, preços e opções de entrega para atender melhor os
clientes locais.
A empresa busca agora um
engenheiro de software para
compor seu "novo time",
afirma o "Financial Times".
De acordo com o que diz um
anúncio de emprego da Amazon, esse time irá "causar um
impacto substancial em como a Amazon faz negócios ao
redor do mundo".
Atualmente, a empresa
oferece aos compradores que
não moram nos EUA a capacidade de pagamento em
suas próprias moedas.
GLOBALIZAÇÃO ON-LINE
A Amazon não entra em
um novo país desde 2004,
quando comprou o Joyo.com, seu site chinês. Em
vez disso, segundo o jornal
britânico, concentrou-se na
expansão de novas categorias de produtos nos seus sites globais.
A tentativa de crescimento
em novos mercados denota a
crescente globalização do varejo on-line no mundo.
Empresas como a Gap, varejista de vestuário dos EUA,
e Walmart, maior varejista do
mundo em vendas, já procuram utilizar sites de comércio
eletrônico e entrega em diversos países para atingir
uma audiência maior.
O Walmart investiu pesado em sua plataforma de e-commerce nos últimos dois
anos e planeja atingir clientes tanto em mercados já
existentes quanto nos que
não têm lojas físicas.
Já a Gap lançou recentemente um site destinado ao
Reino Unido e a outros países
da Europa ocidental, apesar
de os clientes só poderem pagar em libras esterlinas. A
companhia também estreou
seus primeiros sites no Canadá e na China.
A Rakuten, maior varejista
on-line do Japão, adquiriu
páginas nos EUA, Europa e
China para conquistar mercados on-line com o estilo
eBay.
Outra varejista que quer
aumentar suas vendas internacionais por meio do comércio eletrônico é a Marks
and Spencer, do Reino Unido, já que seu contrato que
garante um site administrado pela própria Amazon expira em 2013.
O Tesco, grupo de supermercados do Reino Unido,
também disse que planeja
abrir sites de comércio eletrônico na China, na Polônia e
na República Tcheca.
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