São Paulo, terça-feira, 31 de maio de 2011

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Oferta do LinkedIn foi mal avaliada por bancos, diz investidor

Ações subiram mais de 100% em um dia; empresa poderia ter captado mais dinheiro

DO "FINANCIAL TIMES"

Investidor do Facebook e cofundador do PayPal, Peter Thiel acusou ontem bancos dos Estados Unidos de terem subestimado o valor de mercado do LinkedIn, que recentemente abriu seu capital.
Os bancos Morgan Stan- ley, Bank of America, Merrill Lynch e JPMorgan Chase estipularam o preço da ação da rede social em US$ 45 para a oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) dos papéis, o que capitalizou a companhia em US$ 352 milhões.
Apenas no dia do lançamento, as ações mais do que dobraram de valor.
Um eventual preço mais alto inicial de negociação poderia ter levantado mais dinheiro para o LinkedIn.
"Continua a haver uma certa antipatia dos bancos de Wall Street em relação às empresas do Vale do Silício. Quando uma ação sobe tanto, você assume que o valor do IPO estava subvalorizado", afirma Thiel.
Nós próximos meses, empresas de internet que querem vender ações na Bolsa -como Groupon, Zynga, Twitter e Facebook- pedirão aos banqueiros melhores condições de negociação para seus papéis.
De acordo com o professor de finanças Jay Ritter, da Universidade da Flórida, as empresas podem contratar diversos bancos e pagar maiores comissões a quem conseguir captar mais dinheiro e assim minimizar eventuais prejuízos.


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