São Paulo, domingo, 31 de julho de 2011 |
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Emergente é aberto a novas experiências DE SÃO PAULO O aumento da renda e o surgimento de uma nova classe emergente estimulam a sofisticação do consumo. Segundo pesquisa do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas, a classe A/B foi a que mais cresceu, em termos percentuais, entre 2003 e 2011 e também apresentará a maior taxa de expansão de 2009 a 2014. Enquanto a classe A/B cresceu 54,7% entre 2003 e 2011, a classe C aumentou 46,6%. E, de 2009 a 2014, a classe A/B vai crescer 50%, e a classe C, apenas 14,7%. "Vamos falar de uma nova classe A e de uma nova classe B, da mesma forma como hoje falamos da nova classe C. Os dados mostram que elas já estão aí, crescendo", diz Marcelo Neri, coordenador do centro. Como a classe C já é muito volumosa, afirma, seu crescimento ficará limitado. O especialista classifica essa nova classe como um grupo emergente, "que está subindo na vida", com trajetórias e aspirações diferentes das tradicionais classes A/B. "Essa nova classe A/B não tem um padrão de consumo definido. Ela está criando o seu padrão, aberta a experimentações. É um momento marcante na vida dessas pessoas, em que são construídos novos hábitos e fidelidade às marcas", afirma. Segundo ele, pelo tamanho que tem, o mercado brasileiro é pouco sofisticado, e as pessoas dessa nova classe social querem um leque maior de produtos para escolher. Carlos Ferreirinha, presidente da consultoria MCF, também diz que a democratização do consumo de luxo abre espaço para produtos e para serviços diferenciados. "O surgimento de uma nova classe consumidora trouxe ao mercado de luxo um novo cliente, que traz na bagagem outras referências." (TF) Texto Anterior: Os novos especialistas Próximo Texto: Venda cai,e Google TV reduz preço de aparelho Índice | Comunicar Erros |
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