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Mercado Aberto
MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br
Quatro consórcios apresentam propostas para extensão do metrô
O Metrô de São Paulo recebeu ontem quatro propostas
para a extensão da linha 2-verde, entre Vila Prudente e
Cidade Tiradentes, por meio
de metrô leve.
Os consórcios Metropolitano (liderado pela Delta), Prolongamento Linha 2-verde
(liderado pela Andrade Gutierrez), Monotrilho Tiradentes (liderado pela Odebrecht)
e Expresso Monotrilho Leste
(liderado pela Queiroz Galvão) apresentaram propostas, que já estão em análise.
Se as propostas estiverem
de acordo com as exigências
do edital e não houver nenhuma paralisação administrativa ou judicial no processo, o vencedor será anunciado nas próximas semanas.
No total, o trecho em metrô
leve terá 23,8 km de extensão
e o percurso que atualmente
é feito em duas horas poderá
ser realizado em 50 minutos.
Cerca de 500 mil usuários serão beneficiados.
Os custos de implantação
e o tempo de construção de
um projeto com monotrilho
são menores do que os metrôs subterrâneos. Sem contar que são necessárias menos desapropriações.
OS GRUPOS
- Metropolitano - Liderado
pela Delta
- Prolongamento Linha 2-verde - Liderado pela
Andrade Gutierrez
- Monotrilho Tiradentes Liderado pela Odebrecht
- Expresso Monotrilho Leste
- Liderado pela Queiroz Galvão
- 23,8 km é a extensão do monotrilho que está em licitação
"UPGRADE" PARA A PRIMEIRA CLASSE
A operação brasileira da
British Airways resgatou,
no primeiro semestre, a
mesma taxa de ocupação
que possuía antes da crise,
no patamar de 80%. A aérea sofreu com a retração
do orçamento das empresas para viagens corporativas. Além da queda da frequência nas viagens de executivos, houve um "downgrade" de cabines, segundo
José Coimbra, diretor da BA
no país. Executivos migraram da primeira classe para
a executiva ou da executiva
para a econômica. "O canal
que mais caiu foi o corporativo. Então, focamos o lazer." Entre as estratégias de
reação houve um realinhamento de tarifas e maior
parcelamento.
Mamma... A Itália participa com 12 empresas da próxima edição da Rio Oil & Gas (13
a 16 de setembro), O foco está
nas descobertas do pré-sal e
na indústria química e petroquímica brasileira. "Desenvolvemos uma indústria de ponta
e estamos atentos a oportunidades e ao desenvolvimento
da cadeia produtiva no Brasil", diz Giovanni Sacchi, diretor do ICE para o Brasil.
...mia Os italianos desenvolveram tecnologia para a fabricação de válvulas, tubos e
conexões e de softwares de
gestão e organização do trabalho nas plataformas. Hoje,
mais de 80% das cerca de 600
empresas italianas do setor,
operam no exterior e mais de
90% de seu faturamento vem
de atividades externas.
Prova De 31 de junho a 16
de agosto, foram registrados
18 mil novos contadores no
país, segundo o Conselho Federal de Contabilidade. O número se deve à aprovação, em
junho, de lei que instituiu a
obrigatoriedade de exame de
suficiência. Cerca de 450 mil
novos profissionais devem se
registrar até 29 de outubro.
Construção Com uma nova unidade em Santo André
(SP), a Esser Incorporações
chega à região do ABC com foco no segmento econômico. O
fluxo de lançamentos da companhia para o segundo semestre deste ano foi intensificado,
com um VGV (Valor Geral de
Vendas) total de R$ 440 milhões.
Enron O livro "O Que Se
Passa na Cabeça dos Cachorros e Outras Aventuras" (ed.
Sextante, 398 págs.), de Malcolm Gladwell, que escreve colunas para "The New Yorker",
não é exatamente sobre economia. Gladwell é um grande
contador de histórias. O original capítulo que trata da derrocada da Enron e o artigo que
traça o perfil de Nassim Taleb,
ex-operador de Wall Street,
hoje professor, já valem a leitura.
Burocracia das leis comerciais pode diminuir A burocracia em torno do
número de normas que regulamentam as leis comerciais,
como registros de empresas e
atos sociais, pode diminuir.
A ABDI (Agência Brasileira
de Desenvolvimento Industrial), ligada ao Ministério do
Desenvolvimento, contratou
o escritório Martinelli Advocacia Empresarial para apresentar uma proposta de consolidação das normas.
O objetivo é desburocratizar e agilizar os processos.
"Estamos analisando todas as instruções normativas
que existem para unificá-las
em uma linguagem de fácil
compreensão", diz a advogada Juliana Martinelli.
Hoje, existem mais de cem
instruções normativas que
regulamentam o registro
mercantil. "As empresas têm
de obedecer um número
grande de atos sociais. O processo é muito demorado."
O estudo, que começou em
março, deve ser finalizado
até o final deste ano. "As análises mostram que existem
normas repetitivas, de difícil
compreensão e às vezes contraditórias", diz Martinelli.
Além de consolidar as normas, o estudo irá adequá-las
ao registro digital, que permitirá o compartilhamento
de dados entre as Juntas Comerciais e a Receita Federal.
LIBERDADE PARA VIAJAR
Os brasileiros podem visitar 130 países sem a necessidade de visto de entrada, de
acordo com levantamento da
Henley & Partners, empresa
especializada em migração
internacional e planejamento de cidadania.
O número garante a 28ª
posição em ranking global,
concluído neste mês, que
avaliou a liberdade para viajar dos cidadãos de 193 países e territórios.
A lista é liderada pelo Reino Unido. Os britânicos podem ingressar em 166 países
sem visto, aumento de seis
destinos ante o ano passado.
O segundo lugar ficou com a
Dinamarca (164) e o terceiro,
com a Suécia (163).
Os Estados Unidos (159)
caíram três posições e ficaram com o sétimo lugar neste
ano. Os afegãos seguem no
final da lista, pois possuem a
menor liberdade de deslocamento do mundo, com acesso sem visto a 26 países.
MANUSCRITO
O conde Anton Wolfgang
Von Faber-Castell, proprietário e presidente da marca
alemã Faber-Castell, veio
ao Brasil nesta semana para o lançamento da caneta
modelo 2010 da linha premium da marca.
Com um sistema de carga
e pena elaborado à mão,
madeira de noz caucasiana
e ouro, nenhuma caneta é
igual a outra.
As canetas custarão cerca de R$ 15 mil cada uma e
serão vendidas por poucas
lojas representantes em
São Paulo, Rio de Janeiro e
Fortaleza.
"O mercado brasileiro
tem potencial no segmento
premium", diz Faber-Castell. O país está na liderança
em linha básica para a empresa no mundo. A companhia vende 1,5 bilhão de lápis por ano no Brasil.
com JOANA CUNHA, ALESSANDRA KIANEK e FLÁVIA MARCONDES
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