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Mercado Aberto
MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br
Patrocínios na Copa
"Escolhemos ter a Semparar para fazer menos para fazer melhor", afirma a empresária Bia Aydar.
O primeiro contrato fechado pela nova empresa de Aydar e a irmã Fernanda Nigro
foi com a Nestlé para a Seleção Brasileira e para a Fifa.
A marca terá exclusividade na venda de sorvetes e
chocolates em estádios nos
jogos da Copa de 2014.
"Agimos para otimizar esse contrato, em todas as etapas. Em uma grande empresa, não dá para pensar em tudo", afirma Aydar. Os clientes terão a atenção direta das
sócias, garante a dupla.
Em dezembro passado,
após mais de sete anos no comando da MPM, do Grupo
ABC, de Nizan Guanaes, Aydar e Nigro deixaram a sociedade para criar a agência de
atendimento exclusivo que
mira o mercado de entretenimento, segundo as irmãs.
O modelo de agência de
publicidade tradicional ficou
para trás, afirmam elas. O trabalho agora se volta com
muita ênfase para a intermediação de negócios.
"Não vamos colocar a
"mão na massa", como fazíamos antes. A empresa vai
ajudar a buscar parceiros de
todas as áreas envolvidas",
diz. "A agência se posiciona
como grande facilitadora",
completa Fernanda, que segue responsável pela administração na nova empresa.
A Semparar tem uma das
quatro cotas nacionais para o
Mundial. O Itaú fechou, por
outra agência, sua cota para
ser o banco oficial da Copa.
No total, são cerca de US$ 2
bilhões entre as cotas nacionais e as oito internacionais.
A Semparar não revela o valor do contrato. "Temos um
pagamento mensal."
FRISSON DE FINAL DE MANDATO
Em vários ministérios e estatais se nota a velha "síndrome de fim de governo". É notória, principalmente em
Brasília, a corrida contra o
tempo para entregar projetos, antes de sair dos cargos
na virada do ano. Tudo para
não deixar os louros ao sucessor. Mesmo que venha a
ser do mesmo partido ou aliado que está no poder.
O QUE ESTOU LENDO
Marcos Lisboa, vice-presidente do Itaú Unibanco
"Tenho o mau hábito de
ler vários livros, e de assuntos diversos, ao mesmo tempo, o que significa que leio
mal e desorganizadamente",
conta Marcos Lisboa, que
responde pela vice-presidência das áreas de risco operacional e eficiência do Itaú
Unibanco. "Estou no meio de
"A Escada dos Anos", de Anne
Tyler, sobre uma mulher que
desiste da família." O ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda
lê ainda a autobiografia de
Mandela, ["Conversas Comigo Mesmo"]. "Surpreende
como ele se expõe." Lisboa lê
"The Finkler Question", de
Howard Jacobson. "Estou curioso para ler, porém, "Nemesis", de Philip Roth, um dos
meus autores favoritos."
ZOOM NA MESA
Marcos Bicudo, presidente da Philips no Brasil
Na Philips, o presidente não tem mais mesa própria. Desde agosto, quando a rotina da empresa começou a ser transferida a um novo escritório em Barueri
(SP), Bicudo ocupa qualquer computador que acha livre pela frente. Os outros funcionários fazem o mesmo. "Adotamos novos conceitos de sustentabilidade,
inovação e mobilidade. A ideia é praticar os princípios", diz Bicudo. O "novo paradigma", segundo
Cláudia Andrade, do Andrade Azevedo Arquitetura
Corporativa, que atuou no projeto, inclui salas de reunião, individuais, quando é preciso silêncio, e prevê
trabalho de casa. Tudo feito para economizar energia,
reduzir impacto ambiental, aumentar integração e
qualidade vida ao funcionário, segundo a empresa.
com JOANA CUNHA, ALESSANDRA KIANEK e FLÁVIA MARCONDES
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