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Senegal mantém presos missionários brasileiros

Justiça do país negou habeas corpus e vistoria do processo, diz ONG brasileira

EDUARDO VASCONCELOS COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Um missionário da Igreja Presbiteriana Betânia e sua assistente de um centro para jovens desabrigados estão presos no Senegal desde novembro e tiveram o pedido de habeas corpus negado pela Justiça do país.

Os brasileiros José Dilson da Silva, 45, e Zeneide Novaes, 53, foram presos na cidade de Mbour, perto da capital Dacar, onde o pastor mantém um centro para meninos de rua, e levados para a detenção na cidade de Thiès.

Inicialmente, eles foram presos sob as acusações de tráfico de menores.

Embora a polícia senegalesa tenha comprovado que o projeto não tem relação com tráfico de crianças, os dois estão mantidos presos pelo fato de o centro não estar regularizado.

A denúncia partiu do pai de um dos meninos atendidos pelo projeto que não via o filho havia mais de dois anos. Como o filho não quis ir embora, o pai denunciou o centro alegando que não tinha dado autorização para que o menor ficasse sob os cuidados do instituto.

A polícia foi ao local e prendeu Zeneide, a única funcionária que estava no centro no momento. Silva, que faz trabalho missionário na África há 22 anos, foi à delegacia e acabou preso.

Antônio Carlos Costa, presidente da ONG Rio de Paz e que tem mantido conversas com a mulher do missionário, disse que a Justiça alegou que, além de o projeto continuar em atividade, não há garantias de que os brasileiros permanecerão no país.

Isso embora os passaportes tenham sido entregues à embaixada do Brasil e nenhuma autoridade tenha fechado o centro.

"Familiares não tiveram acesso ao processo e os brasileiros assinaram documentos à força", disse Costa.


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