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Investigação sobre morte de Natalie Wood, em 81, é reaberta

Capitão de iate joga suspeita sobre viúvo, mas investigador nega

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

As investigações sobre a morte da atriz Natalie Wood, ocorrida em 1981 -quando seu corpo foi encontrado na baía de Catalina, no Oceano Pacífico-, foram reabertas.

A decisão foi tomada depois que o capitão do iate onde Wood passou a última noite afirmou ao canal de TV NBC ter mentido sobre o caso, responsabilizando agora o viúvo dela, Robert Wagner, ator do seriado "Casal 20'.

Pela nova versão, uma briga entre Wood e Wagner foi crucial para a morte da atriz.

Pouco depois do anúncio da reabertura do inquérito, os investigadores responsáveis disseram que Wagner não é considerado suspeito.

John Corina, tenente da divisão de homicídios do Departamento do Condado de Los Angeles, afirmou que a conclusão inicial, de afogamento, não mudou.

A investigação foi reaberta, segundo ele, devido a novas informações de várias fontes, "que acreditamos serem suficientemente substanciais para nos fazer dar mais uma olhada nesse caso".

A autópsia na época constatou que a atriz, de filmes como "Amor, Sublime Amor" e "Clamor do Sexo" (ambos de 1961), estava alcoolizada e se afogou após escorregar.

Além dela, de Wood e do capitão, o ator Christopher Walken estava no iate.

Há 30 anos pairam dúvidas sobre a morte da atriz, e parentes já haviam pedido em outras ocasiões às autoridades que reavaliassem as conclusões originais. Há suspeita de que Wagner teria demorado a pedir socorro.

Filha de imigrantes russos nascida em San Francisco, Wood estreou no cinema ainda criança, em filmes como o clássico natalino "De Ilusão Também se Vive" (1947).

Adolescente, foi indicada ao Oscar de atriz coadjuvante por seu papel no clássico "Juventude Transviada" (1955), com James Dean. Tinha 43 anos quando morreu.

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