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Brasileiros em Pyongyang veem 'normalidade'

DE PEQUIM

Sete brasileiros vivem atualmente na capital norte-coreana, todos ligados à diplomacia: além do embaixador do Brasil, Roberto Colin, sua mulher, o filho de dez anos do casal e dois funcionários da embaixada.

Os demais cidadãos brasileiros em Pyongyang são ligados a outra representação diplomática, a embaixatriz da Palestina e seu filho. Ambos estão em férias no Brasil, mas no caso de uma retirada de emergência seriam tratados como palestinos, já que têm status diplomático.

O governo brasileiro ainda não decidiu se irá esvaziar a embaixada. "Seguimos com preocupação a escalada retórica na Península Coreana. Estamos em permanente contato com nosso embaixador e avaliaremos quais são exatamente as condições antes de tomarmos uma decisão sobre sua permanência ou outra alternativa", afirmou o ministro Antonio Patriota (Relações Exteriores).

Em conversa por telefone com a Folha, o embaixador brasileiro descreveu uma atmosfera de "absoluta normalidade" nas ruas de Pyongyang, apesar da escalada retórica do regime, reproduzida pela TV estatal.

"Não se veem carros militares nem soldados nas ruas, ou qualquer coisa de diferente", disse Colin. "Representantes de organismos internacionais me disseram que no interior também não há nenhum sinal de anormalidade".

A rotina sem sobressaltos nas ruas contrasta com o nervosismo do regime, que se repete anualmente durante os exercícios militares conjuntos entre EUA e Coreia do Sul. "Sempre há o temor de que esses exercícios possam ser o ensaio de uma invasão", explica o embaixador brasileiro.

Para ele, a dramática subida de tom do regime norte-coreano pode ser uma manobra para forçar negociações. (MN)


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