Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mundo

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Governo busca novo presidenciável no Chile

Renúncia de candidato complica mais situação de conservadores ante Michelle Bachelet

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Os governistas chilenos buscavam ontem, numa corrida contra o relógio, um novo candidato para as presidenciais de novembro após a inesperada renúncia do conservador Pablo Longueira.

O ex-ministro Longueira, 54, deixou a disputa anteontem alegando sofrer de depressão, complicando ainda mais as chances dos direitistas ante o favoritismo da ex-presidente socialista Michelle Bachelet (2006-2010).

O conservador havia vencido as primárias para ser o candidato único da coalizão do presidente Sebastián Piñera, a Aliança. Agora, o grupo tem 30 dias, quando termina o prazo para inscrições de candidaturas, para escolher um novo concorrente.

Ontem Piñera pediu "unidade" à coalizão, já afetada pela acirrada disputa entre Longueira, da ultraconservadora UDI (União Democrata Independente), e a mais moderada Renovação Nacional, de Andrés Allamand, segundo lugar nas primárias.

O presidente evitou criticar o ex-candidato Longueira. "É uma doença muito dura e muito cruel. Meu pai sofreu de depressão. Eu sei o que significa", disse ele, segundo o jornal "La Tercera".

Piñera aproveitou para lançar outros nomes na corrida, fazendo elogios à ministro do Trabalho, Evelyn Matthei, e ao ex-ministro e também ex-candidato presidencial Joaquín Lavín.

BACHELET LIDERA

Segundo pesquisa divulgada ontem, do instituto Cerc, o governo Piñera sofre com apenas 33% de aprovação.

Bachelet aparece com 45% das intenções de votos para as presidenciais. Em segundo, está Allamand, com 8%.

Marco Enríquez Ominami, ex-socialista e agora do PRO (Partido Progressista) tem 5%. Ominami contratou o marqueteiro brasileiro Duda Mendonça para fazer sua campanha.

"Provavelmente um nome de consenso [governista] não vai existir. Cada partido está em seu pleno direito em adotar um candidato. O mais provável é que existam dois candidatos da direita", diz Stephanie Alenda, do departamento de Sociologia da Universidade Andrés Bello.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página