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EUA rejeitam limitar verba para espionagem

Emenda que impediria financiamento de vigilância telefônica não passa na Câmara

JOANA CUNHA DE NOVA YORK

A Câmara dos Representantes (deputados) rejeitou ontem uma emenda que pretendia impor limites à coleta de dados telefônicos realizada pela NSA (Agência de Segurança Nacional) dentro dos Estados Unidos.

A proposta, anexada à legislação de gastos com defesa, tinha como objetivo impedir o financiamento do sistema de espionagem de telefones --os dados de internet não eram contemplados.

Com a mudança, o programa ficaria autorizado apenas para os casos em que o indivíduo vigiado já fosse alvo de investigação instaurada.

O projeto era de autoria do republicano Justin Amash, que, antes da derrota, afirmava ter amplo apoio à ideia.

A votação estava sendo interpretada como o primeiro teste do sentimento político com relação ao programa de espionagem doméstica desde que o ex-técnico da CIA Edward Snowden vazou detalhes de seu funcionamento para a imprensa, no início do mês de junho.

Apoiadores da emenda argumentavam que o monitoramento é inconstitucional, enquanto outros diziam que não há invasão de privacidade no contexto de guerra ao terror.

No início da semana, a administração Obama começou a demonstrar preocupação em frear a movimentação no Congresso.

O diretor da agência de segurança, general Keith Alexander, reuniu-se com democratas e republicanos e a Casa Branca divulgou comunicado pedindo que os legisladores não aprovassem a emenda.


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