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Roubo na casa de opositor argentino vira tema eleitoral

Massa tem segurança como bandeira política

LÍGIA MESQUITA DE BUENOS AIRES

A cinco dias das eleições primárias obrigatórias na Argentina, a revelação de um roubo na casa do pré-candidato a deputado Sergio Massa, líder nas pesquisas pela coligação Frente Renovadora, de oposição, ganhou o noticiário. Não pelo fato em si, mas pela trama em que o caso está inserido.

No dia 20 de julho, a residência de Massa, ex-chefe de gabinete de Cristina Kirchner e prefeito de Tigre --município da grande Buenos Aires onde também fica a casa-- foi invadida por um homem armado quando não havia ninguém nela.

Ele roubou um cofre com dinheiro e joias. Quando viu a câmera de segurança, atirou no equipamento com uma pistola com silenciador. Quinze horas depois, o suspeito estava preso.

No domingo, o jornal "Página 12" revelou o ocorrido. Massa disse que não havia divulgado o caso para não atrapalhar a investigação. A oposição o acusa de ocultar a história para não ter sua campanha, baseada na questão da segurança, prejudicada.

Anteontem, um novo elemento foi adicionado ao enredo. O "La Nación" mostrou que o ladrão, Alcides Diaz Gorgonio, é um guarda da polícia costeira de Tigre, ligada ao Ministério de Segurança.

Massa acusa o bandido e o crime de ligação com a campanha eleitoral. "Acharam que, com isso, iriam nos assustar, que iríamos nos amedrontar. Por mais que aconteçam essas coisas, vamos continuar na briga", afirmou.

O governo rebate a acusação dizendo que o prefeito quer transformar o caso em um escândalo político às vésperas das primárias e que ele conhecia o suspeito.


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