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Agência vigia cidadãos dos EUA dentro e fora do país

NSA espiona dados de americanos sem ligação direta com alvos no exterior

Informação contradiz posição do presidente Barack Obama de que monitoramento tem estrangeiros como foco

DO "NEW YORK TIMES"

A NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA) monitora a comunicação de americanos dentro e fora do país, em busca de pessoas que citem informações sobre estrangeiros sob vigilância, afirmam agentes de inteligência.

A agência, portanto, não está interceptando apenas mensagens de americanos que estejam em ligação direta com alvos de vigilância no exterior --prática que as autoridades dos EUA já haviam admitido abertamente.

O presidente Barack Obama insiste que o alvo dos programas de espionagem são estrangeiros.

Indícios de que a vigilância acontecia apareceram em um conjunto de regras, vazado pelo ex-técnico da CIA Edward Snowden, sobre como a NSA deveria executar o disposto pela reforma de 2008 da Lei de Vigilância da Inteligência Estrangeira (Fisa). Um breve parágrafo menciona que a agência "busca adquirir comunicações sobre o alvo que não sejam para ou do alvo". O trecho foi no geral ignorado, em meio à onda de revelações.

Com isso, a NSA lança uma rede muito maior, à procura de pessoas que citem informações relacionadas a esses estrangeiros --como, por exemplo, endereços de e-mail utilizados com pouca frequência--, segundo um alto funcionário de inteligência. As buscas são feitas sem autorização da Justiça.

Judith Emmel, porta-voz da NSA, disse que as atividades da agência eram legais e tinham por objetivo recolher informações não sobre os americanos, mas sobre "potências estrangeiras e seus agentes, organizações estrangeiras, pessoas estrangeiras ou terroristas internacionais".

"Ao executar sua missão de inteligência de comunicações, a NSA recolhe apenas aquilo que está explicitamente autorizada a recolher", afirmou Emmel.


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