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No Suriname, Unasul condena intervenção sem aval da ONU

FABIANO MAISONNAVE DO ENVIADO A PARAMARIBO

Em declaração prévia sobre a crise síria aprovada na manhã de ontem pelos chanceleres sul-americanos, a Unasul (União das Nações Sul-Americanas) condenou "intervenções externas que sejam incompatíveis com a Carta das Nações Unidas".

Os governos de Brasil, Argentina, Venezuela, Equador e Bolívia já haviam manifestado nos últimos dias seu repúdio à possível intervenção.

O texto final foi aprovado à noite sem alteração pelos presidentes durante a sessão plenária. O documento é uma reação às declarações de EUA e França em favor de um ataque militar à Síria, após fortes evidências de uso de armas químicas contra civis.

O documento afirma que o uso de armas químicas é "crime de guerra e lesa-humanidade" e defende que o tema seja tratado "dentro do direito internacional", de forma "imparcial e transparente".

A Unasul exige o "fim imediato da violência, suspensão do envio de todo tipo de armamento por parte de outros países para o território sírio, o respeito ao direito internacional humanitário e o início do diálogo entre as partes".

A Argentina, que exerce a presidência temporária do Conselho de Segurança da ONU, propôs "uma intervenção humanitária sem fins nem meios militares e com mandato" da ONU, enquanto o Brasil informou que não apoia ação militar sem aval do organismo internacional.

A presidente Dilma Rousseff chegou a Paramaribo por volta do meio-dia de ontem, e se reuniu com o boliviano Evo Morales para discutir a situação do senador Roger Pinto, que fugiu no último fim de semana ao Brasil após mais de um ano asilado na embaixada do país em La Paz.


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