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Kerry diz que Arábia Saudita dará apoio a intervenção militar

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O secretário de Estado americano, John Kerry, disse ontem que a Arábia Saudita concordou em apoiar uma intervenção militar na Síria.

Em encontro com ministros de Relações Exteriores da Liga Árabe, em Paris, Kerry afirmou que o país assegurou apoio a um possível ataque.

O chanceler do Qatar, Khalid Al Attiya, convocou "todos os países a protegerem o povo sírio", como resposta ao ataque químico de 21 de agosto nas proximidades de Damasco, supostamente executado pelo regime de Bashar al-Assad.

Arábia Saudita e Qatar foram duas das primeiras nações a se opor a Assad e a fornecer armas aos rebeldes.

Kerry reiterou que espera nas próximas 24 horas a adesão de novos países na assinatura de um documento que pede forte resposta internacional ao atentado químico, apesar de não deixar explícito em seu texto uma intervenção militar na região.

AVAL DO CONGRESSO

Dennis McDonough, chefe de gabinete da Casa Branca, disse que Barack Obama não pretende usar de sua autoridade para atacar sem o aval do Congresso americano.

"O presidente tem autoridade para agir, mas não é seu desejo nem sua intenção utilizá-la sem o respaldo do Congresso", afirmou.

Em entrevista à rede de TV americana CNN, McDonough descartou a possibilidade de um ataque aéreo de grandes proporções, comparando às guerras no Iraque e no Afeganistão. "Seriam alvos limitados e efetivos", destacou.

De acordo com o jornal "Los Angeles Times" de ontem, o Pentágono está planejando um ataque de três dias contra a Síria, mais longo que o previsto originalmente.

As autoridades militares americanas estariam elaborando um ataque intenso com mísseis, seguido por outros menores contra alvos que não sejam atingidos na primeira forte ofensiva, afirmaram fontes do governo ao jornal.

McDonough disse também que a intervenção na Síria é uma oportunidade para enviar uma mensagem ao Irã sobre suas intenções de desenvolver seu programa nuclear.


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