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Aliados do governo erguem barracas no centro de Kiev

DIOGO BERCITO DO ENVIADO A KIEV

Aliados do presidente Viktor Yanukovich ergueram em Kiev tendas em um ato a favor de seu governo.

Ao contrário da praça da Independência, onde a entrada de jornalistas é livre, o local foi cercado pelas forças de segurança, que impediram a imprensa crítica ao governo de visitar as tendas.

"O presidente já perdeu a guerra na imprensa", disse o diretor do escritório de mídia do ato. "Mas, a partir de hoje, não vamos receber todos os jornalistas. Não concordamos com o que a TV mostra."

Questionado a respeito do financiamento das tendas, Alexander Zincho, líder das manifestações, sorri e abre a sua carteira. Ele segura entre os dedos gelados --faz em torno de -15º C-- uma nota de hrivna, a moeda local.

"O dinheiro pertence ao Banco da Ucrânia", diz, e se recusa a dizer se isso confirma o rumor de que essas manifestações pró-governo são financiadas pelo Estado.

Ele defende as forças de segurança, que despiram um opositor e o espancaram, diante de câmeras.

"São criminosos. Só estão nas ruas porque os EUA lhes pagam US$ 50 por dia."

A reportagem da Folha foi autorizada a permanecer na manifestação, desde que acompanhada por um segurança, que participou de todas as entrevistas, atento.

"Não entendo como alguém atira coquetéis Molotov em outra pessoa. Aqui somos pacíficos", diz a deputada Nina Prudnikova, do Partido das Regiões, governista.

Sobre a decisão de Yanukovich de se aproximar de Moscou em vez de seguir a União Europeia, o manifestante Sergei Sinelnikov diz que "a história nos mostra que, sem o apoio da Rússia, será muito difícil mantermos a Ucrânia."


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