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Oposição deixa prefeitura na capital da Ucrânia

Acordo que promete anistia faz manifestantes pró-União Europeia desocuparem o prédio

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Após mais de dois meses de ocupação, opositores do regime do presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, deixaram ontem a sede da Prefeitura de Kiev, capital do país, como parte de um acordo que promete anistia e retirada de acusações contra mais de 2.000 manifestantes.

Os protestos tiveram início em novembro, quando Yanukovich interrompeu negociações com a União Europeia que poderiam culminar, no futuro, na entrada da Ucrânia no bloco europeu.

Yanukovich tem privilegiado os laços comerciais com a Rússia. Após o fim das negociações com a UE, em dezembro, o presidente russo, Vladimir Putin, baixou o preço do gás fornecido ao país e assegurou empréstimo de quase € 11 bilhões (R$ 36 bilhões).

A desocupação da prefeitura e outros órgãos públicos era a principal exigência do governo para libertar 234 opositores --o que aconteceu na sexta-feira-- e retirar as acusações contra os manifestantes, que poderiam resultar em até 15 anos de prisão.

A garantia de que a anistia entraria em vigor a partir de hoje foi dada pela Promotoria de Justiça, em um comunicado divulgado no final da tarde de ontem, segundo a agência AFP. Após o comunicado, manifestantes que permaneciam nas ruas depois da desocupação da prefeitura acabaram se dispersando.

Além da prefeitura, opositores desocuparam quatro prédios públicos, que tinham sido convertidos em abrigo e hospital de campanha.

Os confrontos com a polícia se intensificaram em janeiro, depois da aprovação de uma lei antiprotestos.

No entanto, após a morte de quatro manifestantes e de mais de 500 feridos, o presidente cedeu: derrubou a lei contrária às manifestações e forçou a renúncia de parte de seu gabinete. Membros da oposição dizem, porém, que a luta pró-Europa continua.


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