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Presidente russo alcança status de herói entre população local

LEANDRO COLON DO ENVIADO À CRIMEIA

Anteontem pela manhã, duas moradoras de Simferopol, a capital da região autônoma ucraniana da Crimeia, cuidavam de uma barraca de lanches ao lado do Parlamento local.

Como voluntárias, distribuíam comida aos cossacos, homens vestidos como soldados do Império Russo e que vêm protegendo prédios públicos.

"Eu amo o presidente Vladimir Putin (Rússia). Ele nos respeita, respeita a origem russa e nosso território da Crimeia", disse uma delas, Galia Conopliova, 57, ao lado de Liudmila Dmitrienko, 68.

A veneração a Putin na Crimeia, pertencente à Ucrânia mas com população de maioria russa, reflete um pouco do recorde de popularidade que o líder russo atingiu na crise com o país.

Recente pesquisa apontou que 69% da população da Rússia apoiam a política de seu presidente.

Opondo-se aos EUA e ao bloco europeu, Putin virou um dos protagonistas da crise na região.

Para o presidente russo, o agravamento da situação ajudou a que recuperasse índices de popularidade não vistos desde o meio da década passada, quando a Rússia registrava altos índices de crescimento econômico.

Considerado um político calculista ao extremo, passou uma hora e meia ao telefone ouvindo apelos do presidente dos EUA, Barack Obama.

Não adiantou. Desligou o telefone com o mesmo discurso de que, ao agir na Crimeia, está defendendo os interesses da população russa na região.


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