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Iraniana teria sido libertada após tentativa de se suicidar

Não há confirmação de soltura de Sakineh, porém

SAMY ADGHIRNI DE TEERÃ

A iraniana Sakineh Ashtiani, que estava num limbo jurídico desde que um tribunal a poupou de ser morta apedrejada por supostamente ter traído o marido e colaborado com sua morte, teria sido libertada da prisão após tentar suicídio, segundo uma ONG.

O Comitê Internacional contra o Apedrejamento, baseado na Europa, rejeita o anúncio, feito anteontem pelo Irã, de que Sakineh ganhou "licença" da prisão por "bom comportamento."

"Ela deu um um jeito de juntar pregos e os engoliu. Foram necessárias oito operações para salvá-la", disse à Folha uma fonte do comitê.

Segundo a fonte, autoridades decidiram libertá-la para não correr o risco de serem responsabilizados caso ela conseguisse se matar.

A tentativa de suicídio foi reiterada à Folha, sob condição de anonimato, por um jornalista ligado à mídia estatal. Segundo ele, Sakineh quis se matar duas vezes.

Sakineh, 46, foi condenada à morte por apedrejamento em 2006. Seu caso repercutiu no mundo todo, inclusive no Brasil, que ofereceu asilo a ela.

A suposta libertação dela não foi confirmada oficialmente, tampouco a tentativa de suicídio.


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