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Começa eleição para escolher o novo primeiro-ministro da Índia

Dividido em nove fases, pleito só deve ter resultado final em maio

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Começaram ontem as eleições legislativas da Índia, que vão durar cinco semanas e eleger as 543 cadeiras da câmara baixa do Parlamento.

O pleito terá nove fases, correspondentes aos diferentes períodos em que as urnas estarão abertas nos distritos eleitorais. Resultados finais só devem sair em 16 de maio.

Democracia mais populosa do mundo, a Índia possui 814 milhões de eleitores --100 milhões a mais que em 2009. Nesta eleição, haverá 930 mil colégios eleitorais, 12% a mais que no último pleito.

A votação será feita por urnas eletrônicas --serão 1,4 milhão-- e por papel. Ontem, cinco distritos de Assam e um de Tripura (contabilizando 7,6 milhões de eleitores) deram início ao processo.

Os principais candidatos para o cargo de premiê são Rahul Gandhi, 43, do governista Partido do Congresso, e Narendra Modi, 63, do Partido do Povo Indiano (BJP), principal sigla de oposição.

Os eleitores não votam diretamente para premiê, que é escolhido pelo partido da maioria no Parlamento.

O Partido do Congresso enfrenta forte impopularidade devido a desaceleração econômica, inflação dos alimentos e denúncias de corrupção.

Pesquisas de opinião dão vantagem ao BJP e mostram que os eleitores jovens querem uma mudança no poder.

Modi, um nacionalista hindu, desperta temor entre as minorias religiosas por suposto envolvimento no massacre de quase mil muçulmanos em 2002 em Gujarat, Estado que governa desde 2001.

Nenhum dos partidos deve ter maioria absoluta no Parlamento --o vencedor será obrigado a formar uma coalizão em um país com inúmeros partidos regionais.

Ontem, o BJP prometeu revisar a doutrina nuclear do país, cujo princípio central é que a Índia não seria a primeira a utilizar armas atômicas em caso de conflito.


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