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Mulheres de Israel protestam contra judeus ultraortodoxos Religiosos querem separação de gêneros em espaços públicos MARCELO NINIODE JERUSALÉM O choro de uma criança assustada, que chocou Israel e domina o noticiário do país nos últimos dias, ajudou a mobilizar milhares de pessoas ontem contra a intolerância religiosa em Beit Shemesh, a 30 km de Jerusalém. A manifestação foi inspirada por uma reportagem na TV mostrando o pavor de Naama Margolese, 8, após ser assediada nas ruas da cidade por judeus ultraortodoxos que defendem a separação entre gêneros em espaços públicos, como ônibus e trens. Políticos do país se juntaram às críticas contra a segregação, entre eles o premiê Binyamin Netanyahu, cujo governo inclui partidos religiosos. O presidente Shimon Peres convocou o povo a sair às ruas contra o extremismo. "O país inteiro precisa se mobilizar para salvar a maioria das mãos de uma pequena minoria", disse Peres ontem. O protesto reuniu, no entanto, menos que os 10 mil esperados pelos organizadores. Inicialmente marcada para a escola de meninas em que Naama estuda, a manifestação foi transferida para outro local devido a ameaças feitas por ultraortodoxos. Anteontem, manifestantes religiosos entraram em choque com policiais e sete pessoas foram presas. Os judeus ultraortodoxos compõem cerca de 10% da população de Israel. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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