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Israel tem maior número de baixas militares em 8 anos

Desde o início da operação em Gaza, 25 soldados israelenses já foram mortos; há mais de 500 vítimas entre os palestinos

Exército de Israel encontra Hamas mais forte do que na última ofensiva por terra, ocorrida em 2009

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Sete soldados israelenses morreram nesta segunda (21), em combate com militantes palestinos em Gaza. Israel soma 25 baixas militares e duas mortes de civis no conflito.

As perdas do Exército de Israel são as maiores em uma operação desde a Guerra do Líbano de 2006, quando 121 soldados morreram e mais de mil ficaram feridos.

Quatro dos soldados foram mortos no território israelense, por militantes de Gaza que se infiltraram por um túnel.

Outro grupo de combatentes palestinos conseguiu entrar em Israel por um túnel, mas foi atingido por um ataque aéreo rapidamente.

Os demais soldados israelenses morreram em tiroteios ou emboscadas em Gaza.

Todas as mortes de militares israelenses da atual ofensiva aconteceram após o início da incursão por terra, na última quinta (17).

O combate mais intenso aconteceu durante o fim de semana, no bairro de Shejaia, região estratégica para o Hamas na Cidade de Gaza. Na investida, 13 soldados israelenses e 60 palestinos --incluindo civis-- morreram.

Um oficial israelense, veterano em operações em Gaza, disse ao jornal Haaretz que o poderio bélico do Hamas surpreendeu o Exército.

"Eu estive em Shejaia antes, mas nunca tinha visto o Hamas assim", disse. "Seus equipamentos e táticas são com os do Hizbullah", comentou, referindo-se à organização libanesa contra quem Israel lutou em 2006.

O braço armado do Hamas ainda alega ter sequestrado um soldado israelense em Gaza, o que Israel nega.

A incursão terrestre de Israel tem como objetivo destruir túneis usados pelo Hamas para guardar armamentos e entrar no território israelense. Até agora, 36 túneis foram descobertos pelas tropas.

Do lado palestino, ao menos 556 pessoas morreram desde o início da operação Margem Protetora, de ofensiva israelense sobre Gaza.

Nesta segunda (21) um ataque de artilharia israelense atingiu um hospital em Deir al-Balah, no centro de Gaza, matou quatro pessoas e deixou mais de 50 feridos.

PRESSÕES

A troca de hostilidades acontece após o Conselho de Segurança da ONU pedir um cessar-fogo imediato na região. O órgão expressou, no domingo (20), "séria preocupação" com a situação.

Os Estados Unidos também têm pressionado os dois lados pelo fim das hostilidades. O presidente americano, Barack Obama, reiterou a posição nesta segunda (21).

"Nós temos preocupações sérias sobre o número crescente de civis palestinos mortos e perdas de vidas de israelenses e é por isso que agora nosso foco tem que ser alcançar um cessar-fogo", disse.

O Hamas põe o fim do bloqueio econômico imposto por Israel a Gaza como condição mínima para um cessar-fogo.


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