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Europeus endurecem sanções à Rússia

Após congelar bens de novos indivíduos e empresas do país, bloco deverá mirar bancos e empresas de energia

Moscou planeja entregar novo lança-foguetes a rebeldes ucranianos, afirma inteligência dos EUA

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A União Europeia (UE) ampliou nesta quinta-feira (24) a lista de 72 indivíduos e empresas russas impedidos de se deslocar por países do bloco ou com bens congelados, devido ao papel da Rússia na crise ucraniana.

Os nomes dos 15 indivíduos, entre russos e ucranianos pró-Rússia, e das 18 empresas devem ser publicados nesta sexta (25), afirmou um alto funcionário do bloco em Bruxelas, onde estão reunidos os embaixadores dos 28 membros da UE.

O bloco estuda ainda ampliar as sanções contra a Rússia, contando com o apoio da Alemanha, maior parceiro comercial de Moscou na Europa e que hesitava em impor medidas mais duras contra o presidente Vladimir Putin.

Na avaliação alemã, Putin falhou em atender às demandas internacionais pela redução da violência na Ucrânia.

A UE concorda que o líder russo também não tem facilitado o trabalho de investigação da queda do avião da Malaysia Airlines, que teria sido derrubado por um míssil disparado por engano por separatistas ucranianos, matando as 298 pessoas a bordo no último dia 17.

Uma das propostas prevê a proibição de investidores europeus de comprar dívidas ou ações de bancos com 50% ou mais de ações em posse do Estado russo.

"Se implementadas essas sanções, seria um duro golpe para a economia russa, exacerbando uma já provável recessão para este ano", afirmou o analista Michal Dybula, do banco BNP Paribas.

Outra proposta em estudo pela UE mira o setor energético russo, restringindo a importação de dutos especializados necessários para a exploração do xisto no Ártico pela estatal Gazprom.

Caso aprovadas, serão as primeiras medidas contra a Rússia que vão além do congelamento de bens e concessão de vistos, afetando diretamente a economia do país.

O embaixador russo no Reino Unido, Alexander Yakovenko, disse que as sanções contra a Rússia são ilegais e podem afetar a economia global.

Os EUA afirmaram nesta quinta ter evidências de que a Rússia planeja entregar lança-foguetes mais poderosos aos separatistas ucranianos.

A porta-voz do Departamento de Estado americano, Marie Harf, disse ainda que russos do lado da fronteira russa estariam atirando em ucranianos. As informações são baseadas em relatórios da inteligência americana.

RENÚNCIA

Em meio à crise ucraniana, o primeiro-ministro do país, Arseni Yatseniuk, renunciou nesta quinta, após cinco meses no cargo.

O chefe de governo perdeu o apoio de dois partidos, o que retirou sua maioria no Parlamento. As duas agremiações apoiaram a revolta que levou à queda do presidente alinhado à Rússia, Viktor Yanukovich, em fevereiro último.

No lugar de Yatseniuk, assume o atual vice-primeiro-ministro da Ucrânia, Vladmir Groisman.


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