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Ano não acabou, mas já é o mais fatal desde 2010

RICARDO GALLO DE SÃO PAULO

Estamos só em julho, mas 2014 já é o ano em que mais gente morreu em desastres na aviação comercial no mundo desde 2010.

Foram 603 mortes, sem contar os passageiros e tripulantes do avião da Air Algérie que caiu nesta quinta (24) em Mali; não havia sobreviventes até a 0h desta sexta (25).

Em 2010 haviam sido 795, segundo a Aviation Safety Network, que mantém um banco de dados sobre acidentes aéreos.

Desde então, o número de mortes em desastres só caiu: foram 472 em 2011, 396 em 2012 e 224 em 2013 --este, o ano com menos vítimas desde 1946.

Se confirmadas as vítimas do MD-83 da Air Algérie, o total de mortes em 2014 superará a soma dos dois anos anteriores e tornará julho o quinto pior mês da história da aviação.

O pior foi agosto de 1985, com 795 mortes em sete acidentes, entre os quais um dos piores da história, a colisão de um Boeing-747 da JAL em um monte.

SEGURO VOAR

O que qualquer passageiro deve se perguntar a essa altura é se voar continua seguro, a considerar três quedas de aeronaves em uma semana.

Consultor de segurança de voo, John Cox diz que, a despeito dos três episódios, a aviação "nunca foi tão segura". De 3,3 bilhões de passageiros que voaram em 2013, afirma, houve o número mais baixo de mortes na história.

"Temos um padrão de segurança notável. A aviação é a forma mais segura de transporte de massa já criada pelo homem."

Segundo a NTSB, agência americana que investiga acidentes aéreos, a chance de morrer em um acidente de trânsito é de 1 em 85; em um desastre aéreo, é de 1 para 5.862 voos.

Diante com a repercussão do tema, Tony Tyler, diretor-geral da Iata (entidade que representa empresas aéreas) disse ontem que o questionamento das pessoas sobre voar é compreensível, mas que a atividade é segura.

Ele afirmou que o objetivo é entender o que se passou para evitar que situações assim se repitam.


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