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Avião da Air Algérie cai no Mali, no oeste da África, com 116 a bordo

Governo francês confirma que destroços foram encontrados no sul do país, na região de Gossi

Autoridades dizem que queda pode ter sido causada pelo clima; acidente aumenta tensão no setor aéreo

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Um avião operado pela companhia Air Algérie caiu nesta quinta (24), com 116 pessoas a bordo, confirmou o governo francês por meio de um comunicado da Presidência. A aeronave ia de Uagadugu, capital de Burkina Fasso, para Argel, capital da Argélia.

Segundo a TV estatal do Mali, os destroços foram encontrados na região de Gossi, cidade ao sul do Mali, próxima da fronteira com a Burkina Fasso. Ainda de acordo com a emissora estatal, o presidente do Mali, Ibrahima Boubacar Keita, deve visitar o local da queda nesta sexta-feira (25).

O controle de tráfego aéreo teria perdido contato com o avião à 1h55 (22h55 desta quarta em Brasília), cerca de 50 minutos após a decolagem. Autoridades de Burkina Fasso afirmaram que entregaram o voo à torre de controle de Niamey, capital do Níger, à 1h38.

Estavam no voo seis tripulantes, todos espanhóis, e 110 passageiros. Deles, 51 eram franceses, 27 de Burkina Fasso, oito libaneses, seis argelinos, cinco canadenses, quatro alemães, dois de Luxemburgo, um suíço, um belga, um egípcio, um ucraniano, um nigeriano, um camaronês e um malinês.

O avião era um modelo MD-83, que pertencia à companhia aérea espanhola Swiftair e estava alugado para a Air Algérie.

O governo francês está envolvido no caso devido à grande quantidade de cidadãos do país que estava no avião. O presidente da França, François Hollande, disse que "tudo tem que ser feito para achar este avião".

CAUSAS

Segundo o ministro do Exterior francês, Laurent Fabius, o avião pode ter encontrado tempo ruim. O piloto teria pedido para fazer uma mudança na direção do voo devido a uma tempestade.

No entanto, de acordo com autoridades de França, Burkina Fasso e Argélia, não estão descartadas outras hipóteses, incluindo um ataque ou sequestro terrorista.

O Mali tem um forte movimento separatista, que tem ligação com o grupo radical islâmico Al Qaeda.

Quando as tropas francesas e africanas expulsaram os militantes separatistas malineses de algumas cidades no ano passado, foram deixados para trás manuais de instruções de uso de lançadores de mísseis antiaéreos.

No entanto, supõe-se que os militantes da região não tenham armamentos capazes de atingir uma aeronave em grande altitude.

acidentes

O caso aumenta a tensão no setor aéreo, após uma série de desastres. Em março, o voo MH370 da Malaysia Airlines desapareceu com 239 pessoas a bordo quando ia de Kuala Lumpur (Malásia) para Pequim (China).

Na semana passada, outro avião, também da Malaysia Airlines, foi derrubado aparentemente pelo disparo de um míssil na região ucraniana de Donetsk. O medo de que algo parecido ocorresse em Israel fez empresas americanas e europeias suspenderem voos internacionais para o aeroporto de Tel Aviv --a maioria já retomou as atividades.

Por fim, nesta quarta (23), um avião da Transasia Airways caiu em Taiwan durante um temporal, matando 48.


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