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De saída, embaixador israelense não será condecorado pelo Brasil

FLÁVIA FOREQUE DE BRASÍLIA

O embaixador de Israel no Brasil, Rafael Eldad, não foi condecorado pelo Itamaraty em almoço de despedida, nesta quarta-feira (30).

A concessão de distinções, sobretudo a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, é recorrente em eventos como esse.

Segundo a assessoria de imprensa da pasta, "a condecoração de embaixadores estrangeiros que partem do Brasil é avaliada caso a caso".

Para isso, são considerados "critérios como reciprocidade, contribuição para o relacionamento bilateral, realização de visita de chefe de Estado durante permanência do embaixador no cargo, entre outros".

Os dois países vivem tensão diplomática em razão da ofensiva israelense em Gaza.

Eldad, cuja saída já estava programada antes da nota do Itamaraty que condenou a operação, na semana passada, não mereceu a distinção.

Nesta quarta, a condenação de países latinos a Israel prosseguiu. O presidente da Bolívia, Evo Morales, declarou que Israel é "um Estado terrorista" e passou a exigir visto aos cidadãos do país.

A determinação é feita após Brasil, Equador, Nicarágua, Chile, Peru e El Salvador convocarem seus embaixadores em Tel Aviv em sinal de repúdio à operação.

Em reação, Israel se mostrou decepcionado com a retirada de embaixadores latinos. "Essa decisão é um apoio ao Hamas, organização considerada terrorista por muitos países do mundo", disse a Chancelaria, em nota.

O tom é mais brando que o usado após a nota do Itamaraty. Na ocasião, o porta-voz Yigal Palmor, chamou o país de "politicamente irrelevante" e "anão diplomático".


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