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EUA e aliados iniciam série de ataques a facção na Síria

Americanos só haviam bombardeado posições do Estado Islâmico no Iraque

Mais cedo, milícia exortou seus seguidores a matar cidadãos de países 'inimigos' em discurso de porta-voz

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Os EUA, com aliados árabes, iniciaram na madrugada desta terça-feira (23, no horário local) ataques aéreos contra alvos da milícia Estado Islâmico (EI) na Síria, informou o Pentágono.

A operação representa a intensificação do envolvimento dos EUA no conflito contra a facção, já que, até o momento, os americanos só haviam atacado posições do EI no território do Iraque, aliado de Washington.

Segundo a Associated Press, o regime sírio diz que os EUA haviam informado previamente seu embaixador na ONU de que a ofensiva ocorreria.

De acordo com o "New York Times", os bombardeios ocorreram próximos a Raqqa, cidade síria onde o EI estabeleceu sua base de operações. Também de acordo com o jornal, os cerca de 20 alvos desse primeiro ataque se concentram em depósitos de armas e centros de comandos militares da facção.

Mísseis Tomahawk também foram disparados de ao menos um navio americano estacionado nas proximidades. O Pentágono afirma também que, além de caças americanos, também foram utilizados na operação drones e aviões de países árabes que se aliaram a Washington contra o Estado Islâmico.

A ofensiva contou com a participação de Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Bahrein e Qatar, embora o papel de cada país não estivesse claro até o fechamento desta edição.

O ataque ocorre apenas 13 dias após um pronunciamento de Obama confirmando a intenção da Casa Branca de bombardear alvos da facção na Síria.

CONVOCAÇÃO

Mais cedo, nesta segunda (22), o Estado Islâmico convocou simpatizantes em todo o mundo a matar cidadãos de países que fazem parte da coalizão de combate à facção.

O chamado foi feito em um discurso de 42 minutos do porta-voz da milícia, Abu Mohammed Ali Adnan.

É a primeira vez que a facção incita seus apoiadores à ação em lugares fora do Oriente Médio.

São citados com ênfase americanos, franceses, canadenses e australianos --cidadãos de países da coalizão contra o EI. Obama é chamado de "mula dos judeus".

Também são hostilizados muçulmanos xiitas e alauítas --vertentes do Islã diferentes do sunismo, seguido pelo EI.

Também na segunda, um cidadão francês foi sequestrado na Argélia, por militantes da Al Qaeda na África do Norte. Em um vídeo, um integrante da facção diz que só soltaria o refém se a França interrompesse os ataques aéreos ao EI no Iraque.


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