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Estado Islâmico divulga vídeo de decapitação de cidadão britânico

Alan Henning é o quarto refém ocidental a ser assassinado desta maneira pela facção radical

Cameron classifica ação de 'repulsiva'; gravação mostra militar americano como o próximo a ser morto

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A milícia radical Estado Islâmico (EI) divulgou um novo vídeo nesta sexta (3) mostrando a decapitação do refém britânico Alan Henning. O gesto, segundo a facção, é "mais uma mensagem para os EUA e seus aliados".

Este é o quarto refém ocidental a ser assassinado desta forma pelo EI em pouco mais de um mês e meio.

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, condenou o ato. "O brutal assassinato de Alan Henning mostra o quão bárbaros e repulsivos são esses terroristas", afirmou o premiê, que prometeu uma "caçada" aos responsáveis.

"Obama, você começou seu bombardeio aéreo contra Shams [na Síria], que mantém o ataque contra nossa população, então é apenas nosso direito atacar alguém de seu povo", diz um extremista mascarado.

Apelidado de "Gadget", Henning, 47, taxista da região de Manchester, Inglaterra, se uniu a um grupo de voluntários que viajou à Síria em dezembro para distribuir alimentos e água para as pessoas afetadas pela devastadora guerra civil do país.

Ele havia sido sequestrado em 26 de dezembro.

No vídeo da execução do refém David Haines, também britânico, que veio a público na semana passada, o EI mostrou Henning, afirmando que seria o próximo na lista das decapitações.

Desta vez, a nova gravação termina com um militante do EI ameaçando um homem que seria o americano Peter Kassig, soldado do Exército dos Estados Unidos.

Kassig serviu no Iraque e atuava como voluntário na Síria quando teria sido capturado pelos terroristas.

As decapitações completas não são mostradas nas gravações, mas o militante que fala inglês com um sotaque britânico segura uma faca e parece começar a cortar a cabeça das vítimas.

Ainda nesta sexta, o Parlamento turco deu ao governo poderes para ordenar incursões militares contra o EI e para permitir que as forças da coalizão estrangeira liderada pelos EUA possam lançar ataques a partir de solo turco.

O país se preocupa com a cidade curda de Kobani, na Síria, próxima à fronteira com seu território, que já se encontra praticamente sob controle do EI.

A tomada do local permitiria à facção controlar uma faixa de território ininterrupta na fronteira com a Turquia.

Também nesta sexta, os governos da Austrália e do Canadá autorizaram a realização de ataques aéreos contra o EI no Iraque, anunciaram, separadamente, os respectivos primeiros-ministros.


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