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Cristina tem alta, e novo boletim descarta câncer

Não foram detectadas células cancerígenas na tireoide da presidente, afirma porta-voz

SYLVIA COLOMBO
DE BUENOS AIRES

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, 58, recebeu alta ontem do Hospital Austral, em Pilar (a 30 km da capital, Buenos Aires). A mandatária havia sido operada na última quarta-feira, depois de ter sido diagnosticado um carcinoma papilar -um tipo de câncer- na sua tireoide.

Ontem, no entanto, esse diagnóstico foi alterado. Depois de operar Cristina e realizar exames, os médicos concluíram que o quadro era melhor do que se previa.

"O estudo histopatológico definitivo constatou a presença de nódulos em ambos os lóbulos, mas descartou a presença de células cancerígenas, modificando o diagnóstico inicial", disse o porta-voz oficial, Alfredo Scoccimarro.

Assim, a presidente não precisará passar pelo tratamento com iodo radioativo que havia sido planejado e faria com que tivesse de permanecer isolada por cinco dias.

Cristina se dirigiu no começo da tarde à residência oficial de Olivos e ali deve passar a maior parte do tempo de sua recuperação.

A militância esteve presente durante todo o período. Carregando bandeiras, acampou diante do hospital gritando frases de apoio, como "força, Cristina", cantando as canções kirchneristas e realizando reuniões para discutir política. Quando Scoccimarro deu a notícia de que a presidente estava bem e não tinha câncer, houve vibração.

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