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Hospital rebate críticas a cirurgia de Cristina

Presidente argentina declara-se "em franca recuperação" em sua página no Facebook

SYLVIA COLOMBO
DE BUENOS AIRES

O hospital Austral, onde Cristina Kirchner foi operada na semana passada, emitiu um comunicado defendendo o procedimento cirúrgico pelo qual a presidente passou.

Cristina foi submetida a uma tireoidectomia após ter um carcinoma papilar na glândula diagnosticado. Depois da operação, novo estudo chegou à conclusão de que a primeira avaliação estava errada e que, na verdade, o que a mandatária argentina tinha era um adenoma folicular, benigno.

A operação foi contestada por críticos, especialmente pelo jornal "Clarín", opositor ao governo, que acusaram as autoridades de falta de transparência e sugeriram que a cirurgia não era necessária.

No comunicado, o hospital diz que extirpar a tireoide era o procedimento correto porque, antes da cirurgia, não havia elementos para afirmar que não se tratava de um tumor maligno.

Vários especialistas concordaram com o procedimento. No caso da tireoide, é comum que o resultado da punção seja inconclusivo ou possua margem de erro grande.

Nesses casos, o mais recomendado é realizar a operação, fazer uma nova biópsia e, então, decidir-se por tirar toda a tireoide ou apenas a metade dela.

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Na semana passada, Cristina já havia agradecido via Twitter a Deus e ao povo argentino por sua saúde e pelas demonstrações de afeto.

Anteontem, a presidente escreveu em sua página no Facebook: "Após uma semana da intervenção cirúrgica, em franca recuperação".

Ainda não foi anunciado quando Cristina deve retomar as atividades, mas é provável que o faça antes da data prevista, 24 de janeiro.

Na residência oficial de Olivos, onde se recupera, Cristina já vem mantendo contato contínuo com Amado Boudou, presidente interino, e com alguns ministros.

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