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Morre, aos 73, a cantora americana Etta James

Vida conturbada por vícios e doenças terminou após um ano de leucemia

Apesar da saúde frágil, a artista, considerada uma das maiores vozes do soul e do blues, manteve-se ativa

Fred Prouser/Reuters
Etta James em show de 2004
Etta James em show de 2004

DE SÃO PAULO

ilustrada em cima da hora

A americana Etta James morreu ontem, depois de um ano lutando contra a leucemia. Uma das maiores vozes do soul e do blues, ela faria 74 anos na quarta que vem.

Ela deixara o hospital no dia 6 após dois meses internada. Morreu em casa, em Riverside (Califórnia), ao lado do marido e dos dois filhos.

Etta James foi viciada em álcool e heroína por anos, o que interrompeu sua carreira durante a década de 80.

Apesar da obesidade e de uma doença degenerativa, que a levaram a muitas internações na última década, manteve-se ativa. Seu último disco, "The Dreamer", foi lançado em novembro passado.

Nascida em Los Angeles, Jamesetta Hawkins chamou atenção cantando em igrejas aos cinco anos. Gravou seu primeiro single aos 17, em 1955. Só após 16 compactos conseguiu gravar um álbum.

"At Last", o primeiro de 28 álbuns de estúdio, saiu em 1961, contendo já um de seus maiores clássicos, "I Just Want to Make Love to You". Sua discografia reúne ainda três registros ao vivo, 58 singles e coletâneas.

Conquistou seis prêmios Grammy e foi reconhecida por unir vários estilos. Gravava standards de jazz e blues; por sua vez, era regravada por artistas de pop e rock, como Tina Turner e Rolling Stones.

Em 1993, passou a integrar o Hall da Fama do Rock and Roll. Depois, em 2001, entrou no Hall da Fama do Blues.

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