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Europeus se reúnem hoje de olho em dívida grega

Ministros da zona do euro pressionam por negociação entre Atenas e credores

Goldman Sachs diz que o acordo "aniquilaria o risco sistêmico" para Europa, salvando seu elo mais fraco

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Os ministros de Finanças da zona do euro se reúnem hoje, em Bruxelas, com a missão de reverter o impasse no acordo entre o governo grego e seus credores privados, para redução da dívida do país.

Eles devem pressionar as duas partes a resolver as questões técnicas ainda pendentes. Para a Europa, o acordo impedirá que a crise da dívida se alastre para economias maiores, como a Itália.

A ideia é que o acordo seja fechado antes da cúpula europeia, em 30 de janeiro.

O representante dos credores privados da Grécia disse ontem que continua otimista, mesmo após um fim de semana sem avanços.

"Nós estamos em uma encruzilhada e eu continuo esperançoso", disse Charles Dallara, diretor-gerente do Instituto de Finanças Internacional.

Na sexta, fontes ligadas às negociações disseram que um acordo estava próximo e que os credores aceitariam perdas de 65% a 70%. No sábado, contudo, Dallara abandonou Atenas.

O ministro de Finanças grego, Evangelos Venizelos, afirmou que o diálogo continuaria por telefone, mas não houve notícia de avanços.

A Grécia quer que este grupo de credores troque seus papéis da dívida, reduzindo em € 100 bilhões sua dívida de mais de € 360 bilhões.

O acordo é condição ainda para o recebimento da nova parcela do segundo pacote de ajuda, de € 130 bilhões.

Ontem, o banco dos EUA Goldman Sachs afirmou que o acordo "aniquilaria o risco sistêmico" sobre os europeus, salvando seu elo mais fraco.

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