Venezuela e Cuba estarão na pauta presidencial
O comércio entre Brasil e EUA deve "dobrar em dez anos" e, durante a visita da presidente Dilma Rousseff à Casa Branca, nesta terça (30), haverá "anúncios concretos".
A mensagem otimista foi dada em teleconferência a jornalistas pelo assessor do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Ben Rhodes, e pelo diretor sênior para o Hemisfério Ocidental, Mark Feierstein, nesta quinta-feira (25).
"Haverá passos concretos e uma agenda substantiva para aumentar o comércio e a participação dos dois países em cadeias produtivas de valor no curto e médio prazos", disse Feierstein.
Ambos disseram que a crise após as revelações da espionagem da NSA no Brasil está superada --mesma forma como o Itamaraty trata a questão.
Segundo eles, o governo americano não costuma pedir desculpas por suas atividades de inteligência, mas Dilma teria recebido as explicações necessárias.
Espera-se, na visita, o anúncio da liberação de importações de carne "in natura" brasileira e de acordos de cooperação militar, além de uma declaração conjunta sobre clima.
Outros tópicos na agenda serão a reaproximação diplomática dos EUA com Cuba, iniciada em dezembro do ano passado, e a situação política e econômica na Venezuela.
Segundo Rhodes, a atenção de Obama à América Latina cresceu no segundo mandato "muito além da crise momentânea". Citou a reaproximação com Cuba, a atuação no processo de paz na Colômbia e ajuda à América Central.