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Assustado, brasileiro quer deixar o Egito

DE SÃO PAULO

O atacante Fábio Júnior, do Al Ahly, disse estar assustado com a violência no futebol do Egito e cogita deixar o país após o tumulto que matou 74 pessoas em Port Said.

"Eu não pensava que poderia acontecer uma tragédia como a de ontem [anteontem]. Vai ser difícil acabar com isso e quero ir embora", disse à rádio Bandeirantes.

O brasileiro, que fez o gol do Al Ahly contra o Al Masry, disse que não havia segurança nem mesmo nos vestiários, para onde os jogadores fugiram quando os torcedores locais invadiram o gramado.

Ontem, abalado pelo ocorrido, o principal jogador egípcio da atualidade, Mohamed Aboutrika, 33, anunciou que não jogará mais futebol.

"As pessoas estão morrendo, e ninguém faz nada. É como uma guerra", disse o atleta do Al Ahly a uma TV local.

Os dirigentes do clube, o mais popular do país, também suspenderam os departamentos esportivos da agremiação indefinidamente.

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, cobrou um relatório da federação egípcia. "O futebol não pode ser manchado por aqueles que querem o mal. Esse é um dia negro para o esporte", afirmou.

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