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Frio na Europa deixa mais de 300 mortos

Ucrânia e Polônia são os países mais afetados; neve paralisa transportes e chega até regiões no sul, como a Itália

Aeroporto de Londres cancela metade dos seus voos; na Finlândia, eleitor encara até -40ºC por pleito presidencial

Cesar Manso/France Presse
Homem caminha em parque totalmente coberto de neve em Burgos, no norte da Espanha
Homem caminha em parque totalmente coberto de neve em Burgos, no norte da Espanha

A onda de frio que castiga a Europa -sobretudo o leste- desde o fim de semana passado deixou, até ontem, pelo menos 306 mortos e paralisou transportes em algumas áreas devido à nevasca.

Ucrânia e Polônia, com 184 mortos ao todo, são os países mais afetados. Na Ucrânia, onde as autoridades contavam até ontem 131 mortos e quase 2.000 hospitalizados, estima-se que os postos temporários de socorro tenham atendido mais de 75 mil.

Na Polônia, anteontem à noite, mais oito morreram, o que elevou para 53 o total de vítimas. A maioria dos mortos, segundo o governo, é de pessoas sem domicílio fixo.

A nevasca fez o aeroporto de Heathrow, em Londres, cancelar 50% dos seus voos -até a conclusão desta edição, não havia registro de viagens para o Brasil afetadas.

A neve também parou o trânsito em Roma e em Sarajevo, na Bósnia. Os presidentes da Sérvia e da Croácia, que estavam em uma estação de esqui, ficaram momentaneamente impedidos de sair.

A situação era menos grave no oeste da Europa, apesar do frio intenso na França e no norte da Espanha. Na Finlândia, eleitores desafiaram as temperaturas de até -40°C para votar no segundo turno do pleito presidencial.

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