Melhora na economia impulsiona Obama

A queda na taxa de desemprego dos EUA e a melhora da economia impulsionaram a imagem do presidente Barack Obama, que tentará a reeleição em novembro.

Segundo pesquisa da rede ABC e do jornal "Washington Post", em confronto com o ex-governador Mitt Romney, favorito para a nomeação republicana, o democrata venceria por 51% a 45%. A margem de erro é de quatro pontos.

É a primeira vez que Obama ultrapassa a marca dos 50% na série de pesquisas feita pelas duas instituições.

O levantamento também mostrou que 50% dos entrevistados apoiam o desempenho do presidente no combate ao desemprego.

A taxa de aprovação das políticas para economia (44%) é a maior em 13 meses. Metade afirmou que Obama merece a reeleição.

Outro destaque é a rejeição à Romney: 52% das pessoas relataram que quanto mais ouvem falar do ex-governador de Massachusetts, menos gostam dele.

A pesquisa ABC e "Washington Post" foi feita por telefone e ouviu 1.000 adultos entre 1º e 4 de fevereiro.

Romney acumula duas vitórias consecutivas nas prévias republicanas, na Flórida e em Nevada, mas cometeu gafes que afetaram sua imagem.

Na semana passada, afirmou em entrevista que não estava preocupado com os americanos pobres. Diante da polêmica, o conservador disse que se expressou mal.

Apesar das gafes, Romney vai melhor nas pesquisas que seus rivais republicanos. Ele é o preferido para a indicação do partido por 39% dos conservadores, segundo a NBC e o "Washington Post". Mais de 70% dos entrevistados afirmaram acreditar que ele será o escolhido para a nomeação.

De acordo com o site independente Real Clear Politics, que compila pesquisas eleitorais, Romney é o republicano que teria melhor desempenho na disputa com Obama.

O site ainda mostra que Romney lidera pesquisas de intenções de voto nos Estados que fazem suas prévias hoje, Colorado e Minnesota. Missouri também vota hoje e em meados de março.

Michigan, que vota no final do mês, é considerado outro território favorável para ele.

Estados do centro-oeste como Indiana, Minnesota e Ohio entretanto, tem papel-chave na corrida pela Casa Branca.