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Livro fala da relação entre Kennedy e amante de 19 anos

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O mundo parecia caminhar para a guerra nuclear em 1962, e, no auge da crise dos mísseis de Cuba, o presidente americano John Kennedy despachou sua família para uma fazenda -menos a amante, que ficou em Washington.

Esse é um dos relatos contados em livro de memórias (lançado nesta semana nos EUA) de Mimi Alford, a suposta amante de Kennedy e na época uma estagiária de 19 anos da Casa Branca.

A autora, hoje uma avó de 69 anos e aposentada, fala que, durante a crise dos mísseis, o presidente americano disse a ela que "preferia os filhos vermelhos [comunistas] que mortos".

Ela disse que conheceu Kennedy apenas quatro dias após ter começado o estágio na Casa Branca e que no dia seguinte perdeu a virgindade -no quarto presidencial.

Segundo Alford, a relação dos dois durou 18 meses e nesse período Kennedy mandou que ela fizesse sexo com seu assistente Dave Powers enquanto ele olhava.

A mesma "recomendação" aconteceu meses depois, com Teddy Kennedy, irmão do presidente, como alvo. Alford disse que, dessa vez, recusou.

No livro, ela afirma que nunca pensou em resistir aos avanços do mandatário americano, conhecido também pelas várias amantes.

"O fato de estar sendo desejada pelo homem mais famoso e poderoso dos EUA só aumentou os meus sentimentos, ao ponto que resistir ficou fora de questão", escreveu ela que, apesar da intimidade, continuava chamando-o de "sr. presidente".

Ela afirma que, mesmo com o fim do estágio, Kennedy continuava ligando para ela e eles voltaram a se encontrar outras vezes.

A última foi em novembro de 1963, uma semana antes de ele ser assassinado.

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