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General do Exército sírio é assassinado em Damasco

Ataque é o primeiro contra um alto funcionário das Forças Armadas e indica avanço contra o regime na capital

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Homens armados mataram ontem, em Damasco, um general do Exército sírio, no primeiro ataque contra um alto funcionário das Forças Armadas desde o início do levante contra o regime, em março passado.

Segundo a agência estatal Sana, o general Issa al-Khouli, que era também médico e diretor do hospital militar da capital, foi assassinado por três homens quando saía de casa, no bairro de Rukn-Eddine. Nenhum grupo assumiu a autoria do ataque. O governo acusa "grupos terroristas".

Em novembro, membros do Exército Livre da Síria destruíram parte de um complexo de inteligência e atacaram outros prédios no subúrbio de Damasco. No entanto, o atentado contra o general indica um avanço contra o regime na capital, fortemente controlada pelo governo.

Em Homs, um novo ataque das forças do ditador Bashar Assad matou ao menos quatro pessoas no distrito de Baba Amr, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, sediado em Londres. O grupo ativista Comitês de Coordenação Locais, porém, disse que o número de mortos chegou a 15.

Homs, a terceira maior cidade do país, tem sido palco de sangrentos confrontos na última semana, quando ativistas dizem ter morrido mais de 400 pessoas.

Dado o aumento da violência, ministros da Liga Árabe reúnem-se hoje no Cairo para debater o envio à Síria de missão conjunta com a ONU. A missão da liga já enviada ao país se retirou em janeiro, por razões de segurança.

Ontem, a Síria ordenou que Líbia e Tunísia retirem seus diplomatas do país, em retaliação à expulsão das missões sírias em Trípoli e Túnis.

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