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China reduz taxa de reservas dos bancos de olho no crédito Redução de 0,5 ponto pode injetar até 400 bilhões de yuanes (R$ 108 bi) na economia DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIASO Banco Central da China cortou ontem a exigência do depósito compulsório dos bancos em 0,5 ponto percentual, uma medida que visa a aumentar a liquidez do setor financeiro em meio aos efeitos da crise da dívida europeia na economia do país. A medida entrará em vigor a partir de 24 de fevereiro, reduzindo as reservas obrigatórias para 20,5%. A mudança permite aos bancos diminuir a quantidade de dinheiro guardado e emprestar mais, injetando, segundo estimativas de grupos bancários, entre 350 e 400 bilhões de yuanes (entre R$ 95,2 e R$ 108,8 bilhões) na economia nacional. Este foi o segundo corte do tipo em menos de três meses. Em novembro de 2011, o banco central já havia reduzido a chamada taxa de reserva de capital (RRR, na sigla em inglês) a 21%, a primeira redução em três anos. Analistas veem o novo corte como confirmação da mudança na ênfase do BC chinês para o crescimento, em vez da contenção da inflação. "As autoridades chinesas estão muito preocupadas com a possibilidade de uma redução profunda do crescimento interno", disse Yao Wei, economista da Societe Generale SA, a Bloomberg. Em janeiro, os novos empréstimos na China somaram 738,1 bilhões de yuanes, uma alta em relação aos 640,5 bilhões de yuanes em dezembro, mas bem abaixo do 1 trilhão de yuanes esperado pelo mercado. Diante do prospecto de que a crise europeia está longe de se atenuar, investidores especulam que a China possa reduzir ainda mais a RRR durante 2012, até 19%. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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