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Milhares vão a ato antirreforma na Espanha

Manifestantes querem mudanças em plano do governo que flexibiliza leis trabalhistas e prometem novos protestos

Premiê Mariano Rajoy, no poder há dois meses, diz que reforma é justa; país tem maior taxa de desemprego da Europa

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Dezenas de milhares de pessoas foram às ruas das principais cidades espanholas para protestar contra a reforma trabalhista aprovada pelo novo governo.

Pelos cálculos dos sindicatos, as manifestações reuniram mais de 1 milhão de pessoas, mas as estimativas do governo são mais modestas.

Em Madri, por exemplo, o sindicato disse que 500 mil pessoas protestaram, já o governo falou que o ato reuniu um décimo disso -o jornal "El País" calculou 110 mil.

Em Barcelona, ocorreu algo semelhante: 450 mil protestaram segundo sindicatos, ou 30 mil na versão oficial.

Os manifestantes pedem mudanças profundas na reforma trabalhista aprovada no dia 10 deste mês e prometem novos protestos caso não aconteçam alterações.

Entre outras medidas, a reforma espanhola facilita e torna mais barata a demissão de funcionários e tira parte do poder dos sindicatos na negociação de salários.

A ideia é deixar as regras mais flexíveis para tornar mais competitiva uma economia que perdeu 2,9 milhões de postos de trabalho em quatros anos e que tem a taxa de desemprego mais alta da Europa (22,9% em dezembro).

O premiê Mariano Rajoy, no poder desde dezembro, disse que a reforma é justa.

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