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Repórter francesa pede, em vídeo, para ser resgatada DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIASA jornalista francesa Edith Bouvier, 31, gravemente ferida no ataque que matou dois colegas em Homs anteontem, fez um apelo, por meio de um vídeo postado na internet, para ser resgatada. A repórter do jornal "Le Figaro" pediu um cessar-fogo, a fim de permitir a entrada de ambulância ou "de um veículo em bom estado" para levá-la ao Líbano. "Minha perna está fraturada. O fêmur está quebrado na vertical e na horizontal. Preciso de uma cirurgia o mais rápido possível", disse Bouvier. Segundo ela, os médicos sírios a trataram "da melhor forma possível", mas não podem operá-la. A gravação mostra Bouvier deitada, coberta com um edredom, em um abrigo de opositores ao regime. No vídeo, aparece ainda o fotógrafo francês William Daniels, que trabalha para "Le Figaro Magazine". Os dois estavam no bombardeio que matou a repórter americana Marie Colvin, veterana em cobertura de guerras pelo britânico "Sunday Times", e o fotógrafo francês Remi Ochlik, da revista "Paris Match". Os governos britânico e francês pediram um cessar-fogo para retirar os corpos dos dois jornalistas do país. O diretor de emergências da Human Rights Watch, Peter Bouckaert, disse, no entanto, que os dois, provavelmente, terão de ser enterrados em Homs, já que a cidade continua isolada. O presidente francês, Nicolas Sarkozy, classificou como "assassinato" as mortes dos jornalistas. "Aqueles que fizeram isso deveriam prestar contas", disse. O governo sírio negou qualquer responsabilidade sobre as mortes, já que os jornalistas "se infiltraram no país por seu próprio risco". Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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