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Para Brasil, ataque ao Irã fere as leis internacionais

Patriota diz que ofensiva militar exacerbaria as tensões no Oriente Médio

Brasileiro fala em entrevista ao site Yahoo News; ele diz ter feito o alerta a Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU

DE SÃO PAULO

Antonio Patriota, ministro brasileiro das Relações Exteriores, afirmou em entrevista ao site Yahoo News que a comunidade internacional deve proceder "com o máximo de cautela" em relação ao Irã.

Ele disse ter feito alerta a Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, pedindo-lhe que considere os aspectos legais envolvidos na possível intervenção militar no país persa.

"Sem dúvidas, adicionar mais um foco de ação militar em uma região volátil irá exacerbar enormemente as tensões", afirmou Patriota.

Para o diplomata, ainda que às vezes se use a expressão que diz que "todas as opções estão sobre a mesa", "algumas iniciativas são contrárias à lei internacional".

Em relação à Síria, Patriota defendeu que medidas diplomáticas e humanitárias têm de ser experimentadas antes do prospecto de uma intervenção militar a exemplo da executada na Líbia.

O Brasil, que vem defendendo a retórica da "responsabilidade ao proteger", votou a favor da condenação da Síria na Assembleia-Geral da ONU, no início do mês, devido à repressão oficial contra a população civil.

ISRAEL

EUA, Reino Unido e Rússia têm pedido a Israel, tanto em público quanto em particular, que não ataque as instalações nucleares iranianas.

Rumores de uma ofensiva aumentaram recentemente.

Anteontem, o Irã acusou Israel no Conselho de Segurança da ONU de levar a cabo um "jogo bélico" ao matar cientistas ligados ao enriquecimento de urânio no país.

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