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Emergentes e EUA cobram ação ampla da Europa

Ministros se reúnem em cúpula do G20

ENVIADA ESPECIAL À CIDADE DO MÉXICO

A desaceleração do crescimento global tomou as atenções do G20, e uma ação mais ampla da Europa -que extrapole a questão fiscal- é cobrada pelos Estados Unidos e pelos países emergentes.

Para o ministro Guido Mantega (Fazenda), a percepção geral é de que desde a última reunião, em novembro, o panorama econômico europeu melhorou.

"Mas a demora [em normalizar a situação] tem levado à deterioração do crescimento mundial, e há problemas emergindo que requerem a atenção do G20", afirmou o brasileiro ontem, durante a reunião ministerial do grupo na Cidade do México.

O ministro defendeu a revisão do que vê como "políticas contracionistas" europeias e insistiu que as principais economias do continente, mais sadias, podem estimular produção e investimento -um recado claro à Alemanha.

Mais cedo, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, manifestara posição semelhante.

Mantega, após encontro dos BRIC (Brasil, Rússia, China e Índia), afirmou ainda que esses países só contribuirão via Fundo Monetário Internacional para uma segunda etapa do resgate europeu se os próprios europeus aumentarem seu aporte e se a reforma de cotas do FMI, que daria mais poder aos emergentes, for concluída.

Após dois dias de reuniões, uma nota deve ser emitida hoje sublinhando a urgência de ação coletiva.

(LUCIANA COELHO)

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